sexta-feira, 12 de abril de 2013

Presidente da Funarte participa de premiação e debate em Sergipe




A cultura sergipana foi a grande estrela da solenidade de premiação simbólica do Edital Microprojetos Bacia do São Francisco, realizada pela Fundação Nacional das Artes (Funarte), em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e Instituto Banese. Agentes culturais e artistas sergipanos lotaram o auditório do Museu da Gente Sergipana na manhã desta quinta-feira, dia 11, para prestigiar os proponentes dos projetos contemplados que abrangeu 23 dos 27 municípios que compõem a Bacia do São Francisco em Sergipe.
Seu Antônio, mestre do grupo Vila de Pífanos, de Capela, foi um dos contemplados. Graças ao recurso de R$ 15 mil concedido pela Funarte através do edital, a ideia de montar uma banda de pífano e fortalecer a tradição popular de sua região, saiu do papel e se tornou o seu projeto de vida. “agora vamos manter para sempre nosso grupo. O sentimento é que não acabe nunca. Quando eu morrer tem os jovens aí pra tocarem em frente. O ponta pé inicial já foi dado”, comemora Antonio.
Em Poço Redondo, a Fundação José Brandao de Castro, também utilizou o recurso do edital para fortalecer a tradição do artesanato da região. Marluce Falcão, coordenadora do projeto da ‘Grife Flor de Mandacaru’, explica que a iniciativa foi muito importante para requalificar as bordadeiras e artesãs do município a partir das oficinas de corte e costura e designe realizadas dentro do projeto. Além disso, segundo ela, o Edital de Microprojetos serviu de extensão das atividades do Ponto de Cultura ‘Na Trilha do Sertão’.
Os resultados dos projetos contemplados como os de Marluce e Seu Antonio, encantaram o presidente da Funarte, Antonio Grassi. “Fico muito feliz em poder ter contato com toda essa riqueza cultural. Sergipe está de parabéns, principalmente por ter se destacado nesta edição do Microprojetos”, destaca o presidente da Funarte.
Para Grassi, através dos sessenta projetos sergipanos contemplados pelo edital da Bacia do São Francisco, a Funarte conseguiu dar um exemplo da amplitude da sua atuação. “É muito gratificante ver que através do Rio São Francisco nós conseguimos proporcionar uma viagem riquíssima cultural e artística”, enfatiza.
O êxito de Sergipe no edital é um reflexo do trabalho que vem sendo desenvolvido pela Secult através de uma política cultural voltada para o empoderamento do agentes culturais e artistas sergipanos. Para Eloísa Galdino, o sucesso da representação de Sergipe no edital de Microprojetos, “é resultado de uma política de cultura consistente que vem sendo adotada no Governo de Sergipe e de um amadurecimento da classe artística do Estado”.
Dentre as ações que contribuíram para que Sergipe tivesse destaque neste e nos demais editais lançados pela Funarte, estão o Projeto Birô Cultural e as oficinas realizadas em parceria com a própria Funarte e o Sebrae. Para a secretária, esse trabalho é muito representativo, pois “faz com que a ação do poder público chegue nas regiões mais desfavorecidas produzindo mudanças significativas”.
Debate
Além da premiação simbólica do Edital de Microprojetos da Bacia do São Francisco, esta quinta-feira, dia 11, foi marcada pela realização do III Encontro Funarte de Políticas para as Artes, que abordou o tema ‘Diálogos, territórios e conjunturas’. O debate foi bastante significativo no sentido de estreitar o diálogo entre as autoridades do setor cultural e aqueles que tem promovido cultura no Estado.
Segundo o presidente da Funarte, Antonio Grassi, Sergipe foi escolhido para receber o primeiro encontro de uma série que será realizado ao longo do ano, por ser um dos Estados que tem se destacado nacionalmente em termos de produção cultural na região Nordeste. Ele aproveitou a oportunidade para apresentar as ações que vem sendo desenvolvidas pela Fundação.
Durante o Encontro, a secretária Eloísa Galdino, reforçou o compromisso da Secult com os agentes culturais e destacou que ainda há muito por fazer. “No entanto, me orgulho de ter iniciado esse processo de abertura de diálogo e ter produzido resultados significativos a partir dessa interação entre o poder público e classe artista sergipana”, afirmou.


“Políticas para as Artes – prática e reflexão” está disponível para download no portal da Funarte

Publicação reúne textos, palestras e exemplos de experiências bem-sucedidas, apresentados na primeira edição do Encontro Funarte de Políticas para as Artes

Publicado em 5 de abril de 2013 Imprimir Aumentar fonte
Capa livro
Capa livro
A  Fundação Nacional de Artes – Funarte disponibiliza em seu portal o download do livro Políticas para as Artes – prática e reflexão. A publicação tem como objetivo dar maior visibilidade aos debates e reflexões realizados durante o I Encontro Funarte de Políticas para as Artes, ocorrido em novembro de 2011.
Com a participação de gestores, produtores, autoridades e pesquisadores da área cultural, o evento abriu espaço para o debate sobre as políticas públicas e também para a apresentação de projetos bem-sucedidos em diferentes segmentos artísticos.
As discussões englobaram seis eixos temáticos: arte e tecnologia; fomento; artes e economia criativa; gestão de políticas culturais; arte e sustentabilidade; memória e preservação. A própria atuação da Funarte esteve em pauta com a análise de alguns dos programas realizados pela Instituição.
O livro Políticas para as Artes – prática e reflexão reúne textos, que apresentam a diversidade de linguagens e iniciativas no campo da arte e da gestão; palestras e relatos de experiências de boas práticas, como “Interação colaborativa em rede cultural na Amazônia”, de Deíze Almeida Botelho e Alexandre Silva dos Santos Filho; e “Ser Tão Teatro – Núcleo de pesquisa contínua e difusão das artes cênicas”, de Christina Streva.
Clique aqui para fazer o download
Mais informações
Fundação Nacional de Artes – Funarte
Centro de Programas Integrados
cepin@funarte.gov.br
Telefones: (21) 2279-8080 / 2279-8082



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