terça-feira, 16 de abril de 2013

Tribuna Livre debate mudança do local do Pré-caju

Fonte: Portal da Câmara Municipal de Aracaju
O local para a realização do Pré-caju foi o tema da Tribuna Livre da Câmara Municipal (CMA), na tarde desta terça-feira, 16/4. O assunto foi destacado pelo Fórum em Defesa da Grande Aracaju que pontuou os transtornos causados pela prévia carnavalesca que, atualmente,  acontece na Avenida Beira Mar, no bairro Treze de Julho. O Fórum defende que a festa seja realizada em outra área que não prejudique a mobilidade urbana da cidade.

“Queremos dizer que o Fórum não é  contra a realização da prévia. Sabemos que o pré caju gera emprego, levando o nome de Sergipe além fronteiras. Agora em relação ao mobilidade de Aracaju sabemos que sendo realizado em uma das principais avenida da cidade,  traz grandes prejuízos.Foram realizadas duas enquetes nas quais a maioria das pessoas  foi contrári a realização da fprévia  na Beira Mar, ”, declarou o representante do Fórum em Defesa da grande Aracaju, José Firmo dos Santos.
De acordo com José Firmo, é importante o debate entre os vários setores envolvidos com a festa junto aos  Poderes Legislativo  e Executivo de Aracaju para a revisão da Lei Municipal que  regulamenta o Pré-caju, na qual compete  a Associação Sergipana de Blocos e Trios (ASBT), organizar, normatizar, coordenar e realizar o pré-caju.  “O prefeito e os vereadores da época que essa lei foi criada até a última não tiveram culpa porque não se discutia as questões de mobilidade urbana, nem questões ambientais, de sonorização e da poluição visual. É por isso que estamos insistindo em dizer que o diálogo é o melhor caminho. Nós não somos o dono da verdade. Sabemos que Aracaju tem muita área para a realização da festa. Por isso que o Fórum em Defesa de Aracaju não está apresentando especificamente um local determinado para a realização da festa,. Estamos aqui para dialogar e encontrar assim a melhor proposta, junta aos vereadores e o Poder Executivo", disse Firmo..
Ainda durante o debate, o cantor o Antonio  Henrique,  fez uma exposição de um relatório de auditória do Tribunal de Contas da União, sobre transferências voluntárias do Ministério do Turismo para a ASBT Além de recursos públicos federais para pagamento de cachês em eventos nos quais há também cobrança de ingressos e venda de camarotes, sem que as arrecadações constem nas prestações de conta. “Agora quero falar como pessoa, como cidadão. Quero falar da responsabilidade dos vereadores no destino do cidadão. Vocês receberam da vida a oportunidade de decidir uma coisa importante, aqui é uma Casa do Poder Legislativo. Aqui se tem oportunidade de discutir a justiça preventiva. A missão dos vereadores é uma missão extremamente importante. No que os parlamentares decidem estão definindo que tipo de justiça social está sendo feita. Não se pode deixar esquemas políticos tirar a liberdade das pessoas", disse
O presidente  da CMA, Vinícius  Porto (DEM), em seu aparte  defendeu a realização do Pré-Caju na Avenida Beira Mar, mas se colocou a disposição para debater junto as entidades a melhor localização da mesma.  “Sou da geração Pré-Caju, que é uma festa popular de grande proporção social. Agora estamos abertos ao diálogo com propostas que sejam colocadas em pauta. Não estou aqui discutindo questões jurídicas mas o local onde o pré-caju pode ser realizado, ”, enfatizou Vinícius.
Já Lucimara Passos (PCdoB) se manifestou contrária a realização da festa no bairro Treze de Julho. “Primeiro toda atividade que o ser humano desenvolve se mede um impacto, positivo e negativo. Quero dizer que eu sou contra a realização do prévia nessa área, assim como muita gente dessa cidade. A estrutura montada  acaba prejudicando a população de utilizar a ciclovia durante dois meses. Como fica o cidadão que tem os seus direitos de ir  e vir cerceado., questiona Lucimara. 
Iran Barbosa (PT) também falou sobre a questão. “Quero falar dando minha contra posição nesta festa que dá uma contribuição que não podemos negar. O Pré-Caju já tem a sua história. Mas a questão aqui é discutir a área de realização dessa festa. O que estamos discutindo aqui é o uso do espaço público. Sabemos que para o trabalhador se locomover no local da realização do pré caju é uma tragédia. Agora cada vereador tem a obrigação de se debruçar sobre a questão da melhor forma de preservar essa festa, dentro dos ditames estabelecidos na ordem determinada por esta Casa. Parabenizo a iniciativa pelo que foi abordado aqui nesta Casa e esta discussão terá continuidade para podermos aprofundar sobre quais são as melhores alternativas para o funcionamento do Pré-Caju..Precisamos garantir que a festa aconteça sem ferir os direitos dos outros”, disse Iran.
Já Jailton Santana (PSC) defende a necessidade de debater o assunto com outras entidades para que se possa definir o melhor local para a realização dessa festa. " Entendo que a festa  movimenta vários setores da economia. Os hotéis ficam completamente lotados durante os dias de realização da prévia.. Quero dizer que apóio o Pré-Caju desde quando haja a participação de setores de segurança pública atestando o local da realização da festa.É importante ampliar essa discussão para que possamos ouvir todos os órgãos que auxiliam a realização dessa festa”,disse Jailton..

 Noticia abaixo acrescentada em  9 de junho de 2013

 



PRÉ-CAJU – QUEM GANHA E QUEM PERDE
 Zezito de Oliveira

Infelizmente,  não pude ir ontem (17/04) a apresentação sobre o Pré Caju na tribuna livre da Câmara Municipal de Aracaju, por motivos de trabalho presencial no mesmo horário da tribuna livre (reunião com colegas professores e reunião com adolescentes e educadora de dança do Ponto de Cultura Juventude e Cidadania).

Como atuo no campo da educação e da  produção cultural , me chamou a atenção a informação repassada pelo ativista Lizaldo Vieira de que: “ mais de 13 milhões, dinheiro do povo, estão sendo usadas pela ASBT, no Pré-Caju, uma festa privada.”

Diante do exposto, gostaria de saber, se já foi pensado na produção e publicação de um ranking, contendo o nome dos deputados federais e senadores que repassaram recursos públicos por meio de emendas parlamentares.

Outro aspecto que quero reiterar, a partir da leitura da matéria publicada no site da Câmara Municipal sobre o acontecimento, ontem a tarde.

Não há dificuldade de se obter consenso sobre os benefícios que o Pré-Caju traz para a cidade, todavia, o que precisa ser mais discutido é a que preço e a que custo.

É preciso discutir sobre a quantidade e qualidade destes benefícios, para a economia e para a cultura sergipana, por exemplo, em termos de produção de abadás, fiquei sabendo que o material,  é todo produzido na Bahia. Neste caso, poderia se condicionar o repasse de recursos públicos a contrapartidas da inserção de mais empresas locais nas diversas etapas de produção e consumo, assim como em um percentual mínimo da contratação de artistas locais. A esse propósito,  os setores artísticos e empresariais ligados ao mercado da cultura baiana, são  bastantes exigentes na contratação da prata da casa, no caso de eventos artísticos realizado em Salvador.

Por outro lado, é realmente um absurdo, o montante de repasse de recursos públicos para o Pré-Caju, através de emendas parlamentares,  em detrimento de eventos locais como os festejos juninos da Rua São João, Festival de Arte de São Cristóvão e etc..

Da nossa parte, reiteramos a necessidade da UFS colocar o conhecimento cientifico a disposição das questões que  interessa a  sociedade, como neste caso, estudando os impactos culturais, econômicos, sociais e ambientais do Pré Caju. Como essa sugestão, não quero provar de antemão quem está certo ou quem está errado. Mas, de uma coisa estou certo, opiniões de ambos os lados serão confirmadas e outras não e o debate com certeza será bem mais qualificado e a sociedade e os setores ligados aos poderes  públicos  realmente comprometidos com o bem estar da população,  terão parâmetros mais racionais de discussão e decisão.

Quando fazemos esta solicitação, é porque vemos  estatísticas de benefícios e prejuízos bem mais evidentes e outras que ao sabor dos interesses em jogo, embola o meio de campo da discussão, dizendo uma coisa, quando na verdade significa  outra coisa. Além de chutes de todo tipo.

Fica a dica, porque a continuar desse jeito, o jogo periga ficar cansado e desinteressante.

 O SERGIPANO NÃO PREVIA OS EFEITOS DA PRÉVIA AQUI

As duas noticias abaixo acrescentada em  9 de junho de 2013
01/06/2013 06:21:47
Associação Comercial avalia Pré-caju após pesquisa

A Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (ACESE) recebeu do Ministério Público de Sergipe, no mês de fevereiro de 2013, ofício solicitando informações da entidade sobre a realização do evento denominado Pré Caju, sob a ótica dos lojistas e empresários da região e adjacências.
Após a solicitação, a ACESE firmou parceria com a W1emcampo para a realização de uma pesquisa junto aos associados da ACESE, comerciantes do entorno da citada festa, bem como com os responsáveis de Bares e Restaurantes, Hotéis e Shoppings, capaz de obter informações sobre as opiniões dos empresários estabelecidos nessa área, sobre o impacto que o Pré-Caju provoca no comércio local e na economia, de forma a subsidiar a resposta da ACESE junto ao Ministério Público de Sergipe.
A pesquisa que ocorreu no período de 01 a 20 de abril analisou 268 entrevistas entre micro, pequenas e grandes empresas, dos diversos segmentos.  13 de Julho, Luzia, Coroa do Meio, Grageru, Jardins e Ponto Novo, foram os bairros visitados onde os empresários retrataram opiniões. Os dados apontam que 39,6% dos estabelecimentos avaliados se queixam de transtornos causados pelo evento quer seja de forma direta (22,8%) ou indireta (13,8%) mesmo sendo visto como boa oportunidade de negócios (33,2%) ou de lazer (30,2%). Os transtornos mais evidentes são aos estabelecimentos do segmento de comércio varejista.
De forma negativa, ficou demonstrado que os maiores transtornos causados aos estabelecimentos seriam: Diminuição nas vendas (resultados negativos); Transtornos causados no trânsito e na mobilidade urbana; Fechamento de forma antecipada de ruas e estabelecimentos; Período por demais prolongado; Aumento da violência urbana. De forma positiva foram apontados: O aumento do número de turistas na cidade; Geração de emprego e renda principalmente na atividade informal (comércio ambulante); Maior fluxo de pessoas (clientes potenciais); Aumento no volume das prestações de serviços; Maior taxa de ocupação nos hotéis; Melhor volume de vendas de determinados produtos. Segundo dados, os mais beneficiados, além dos integrantes da economia informal, são os estabelecimentos dos segmentos de comércio e de serviços. Em sua maioria empresas de pequeno e médio porte.
Segundo o presidente da ACESE, Alexandre Porto, a festa deve se adequar ao local, o que de acordo com ele, ocorre de forma contrária. “A ACESE sugere algumas mudanças. O resultado da pesquisa serviu pra trazer melhorias para o evento. Entre as nossas propostas estão à redução da quantidade de dias da festa, reduzir um dia já ameniza o prejuízo e os contratempos na área, o ponto facultativo é algo que também não apoiamos e o fechamento das ruas com manilhas. Estas são algumas propostas que devemos estudar para que o Pré-caju aconteça com menos transtornos para todos.”, concluiu Porto.
Larissa Souza de Araújo

Pesquisa indica: Pré-Caju causa transtornos no trânsito e na mobilidade urbana

Fonte: Jornal de Sergipe

Reunião promovida pela ACESE nesta sexta-feira (24/05)
A pesquisa foi realizada pela Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (ACESE) após uma solicitação do Ministério Público de Sergipe e apontou que 54,1% dos lojistas e empresários da região e adjacências aprovam a permanência do Pré-Caju na Avenida Beira Mar.
Entre os entrevistados, 42,9% querem a mudança de local do Pré-Caju em virtude dos transtornos e resultados negativos. A Orla de Atalaia foi o local mais indicado pelos entrevistados.
Segundo os empresários, uma forma para evitar os transtornos e os impactos causados à economia e a mobilidade urbana, entre as sugestões estão: Evitar o fechamento antecipado das ruas; Evitar o fechamento definitivo de algumas ruas; Evitar o fechamento antecipado de alguns estabelecimentos; Realizar a mudança do horário do evento (começar mais tarde); Acabar com a decretação do ponto facultativo durante o evento; Diminuição de 01 (um) dia do evento; Utilizar mais o turno da noite para a montagem e desmontagem das estruturas; Melhorias na organização do trânsito e transportes públicos.
A pesquisa ocorreu no período de 01 a 20 de abril analisou 268 entrevistas entre micro, pequenas e grandes empresas, dos diversos segmentos. 13 de Julho, Luzia, Coroa do Meio, Grageru, Jardins e Ponto Novo, foram os bairros visitados onde os empresários retrataram opiniões. 39,6% dos estabelecimentos avaliados se queixam de transtornos causados pelo evento que seja de forma direta (22,8%) ou indireta (13,8%) mesmo sendo visto como boa oportunidade de negócios (33,2%) ou de lazer (30,2%).
Entre os pontos positivos na avaliação estão: O aumento do número de turistas na cidade; Geração de emprego e renda principalmente na atividade informal (comércio ambulante); Maior fluxo de pessoas (clientes potenciais); Aumento no volume das prestações de serviços; Maior taxa de ocupação nos hotéis; Melhor volume de vendas de determinados produtos.
Entre os pontos negativos na avaliação estão: Diminuição nas vendas (resultados negativos); Transtornos causados no trânsito e na mobilidade urbana; Fechamento de forma antecipada de ruas e estabelecimentos; Período por demais prolongado; Aumento da violência urbana.
Com o resultado da pesquisa a Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (ACESE) avalia que o Pré-Caju causa uma série de transtornos a uma parte significativa dos estabelecimentos empresarias avaliados. Porém, não é visto como negativo ou prejudicial às atividades empresariais, já que muitas empresas se beneficiam da festa de forma direta como oportunidade de negócios ou indireta como uma opção de lazer.
Segundo o presidente da ACESE, Alexandre Porto, entre as proposta da ACESE estão: à redução da quantidade de dias da festa, o ponto facultativo é algo que também não apoiamos e o fechamento das ruas com manilhas.

O Pré-Caju e a mobilidade urbana
 Paulo Victor Melo
Impedir a livre circulação significa negar o direito à cidade
A livre locomoção pelo espaço urbano é um direito garantido constitucionalmente aos cidadãos brasileiros. O direito de ir e vir, de transitar livremente a pé ou por algum veículo, é parte fundamental do direito à cidade.
É esse direito que é negado a boa parte da população aracajuana por mais de dois meses, período em que ocorrem a montagem, os dias de festejo e a desmontagem de toda a estrutura da maior festa privada da capital sergipana, o Pré-Caju. Ruas são interditadas, pontos de ônibus desativados, ciclovias e calçadão fechados. Tudo isso durante os meses de dezembro e fevereiro, época em que muitos trabalhadores estão de férias e podem caminhar pelo calçadão durante o dia, momento em que crianças e adolescentes estão sem aulas e podem aproveitar melhor a ciclovia, ocasião em que turistas visitam Aracaju e desejam passear pela cidade.
Afinal, nunca é demais lembrar que a Avenida Beira-Mar não é apenas o local em que estão os maiores e mais caros prédios da capital sergipana. A Beira-Mar não é somente o lugar onde vive boa parte da elite aracajuana. A Beira-Mar é uma avenida central para a vida urbana em Aracaju, é a principal via de ligação entre as regiões Norte e Sul da capital, é uma importante conexão entre Aracaju e os outros municípios da região metropolitana.
Por isso, impedir a livre circulação – por carro, bicicleta ou a pé – pela Avenida Beira-Mar, durante dois meses, significa negar à população o direito à cidade.
Esse é um assunto que vai e vem está em debate na sociedade e na agenda política local, principalmente pelo Fórum em Defesa da Grande Aracaju que, vocalizando um desejo de parte considerável da população, reivindica a mudança de lugar de realização da festa.
Durante uma Tribuna Livre específica para discutir o tema na Câmara Municipal essa semana, o vereador Vinícius Porto criticou o Fórum em Defesa da Grande Aracaju por não apresentar uma nova proposta de local para a festa. Será que o atual presidente da Câmara esqueceu que foi eleito vereador, justamente, para discutir e, junto com a população, encontrar soluções para os problemas da cidade?
Não é dever da população sozinha apontar as soluções para os problemas. Essa é uma responsabilidade que deve ser compartilhada, de forma democrática, entre poder público municipal (Executivo e Legislativo) e sociedade.
Se entendesse dessa forma, o prefeito João Alves Filho faria bem em reverter a decisão de ceder em 2014 a Avenida Beira-Mar por dois meses para a Associação Sergipana de Blocos e Trios e convocar os órgãos públicos e as entidades da sociedade interessadas no tema para debater o local de realização da festa no próximo ano.
Por fim, acredito que discutir abertamente o local do Pré-Caju é importante porque diz respeito à mobilidade urbana, mas outros aspectos da festa também precisam ser discutidos a fundo pela população aracajuana, principalmente a relação do evento com os músicos locais e a cultura sergipana e a ausência de transparência sobre os recursos e patrocínios públicos envolvidos no festejo. Esses temas serão, certamente, tratados em outros momentos nessa coluna.

Jornalista, mestrando em Comunicação e Sociedade na Universidade Federal de Sergipe. Tem experiência com jornalismo sindical, mídias públicas e políticas públicas de comunicação. Coordenador do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social.

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Dossiê do Pré-Caju é protocolado no Ministério Público Estadual.

Na manhã da última segunda-feira, 25/03, os membros do Fórum em Defesa da Grande Aracaju entregaram no Ministério Público Estadual farta documentação sobre a prévia carnavalesca conhecida como Pré-Caju. Ao conjunto dos documentos os integrantes do Fórum deram o nome de Dossiê do Pré-Caju.

Dossiê do pré caju é entregue ao MPE.(Foto:coordenação do Fórum em Defesa da Grande Aracaju)
Os documentos foram solicitados pelos promotores Daniel Carneiro, Renê Erba e Jarbas Adelino Júnior e devem servir para análise sobre a maior prévia carnavalesca do Brasil.
Além dos integrantes do Fórum, compareceram artistas sergipanos, que se queixam da falta de espaço no Pré-Caju. Os artistas estão organizados no Movimento Salve e se integraram ao Fórum a fim de empreenderem a luta conjuntamente com o Fórum.
Entre os documentos entregues pelo Fórum estão notícias veiculadas nos jornais, blogs e sites locais; artigos; editoriais; notícias de carnavais fora de época de outras cidades; leis; petições; relatório do Tribunal de Contas da União sobre recursos destinados à ASBT e rol de verbas recebidas pela ASBT do Ministério do Turismo em 2010.
Depois da entrega dos documentos os integrantes do Fórum e os artistas presentes saíram animados do MPE. Para Tonico Saraiva, presidente da Associação Movimento Salve, agora é esperar. “Fizemos a nossa parte entregando os documentos. Alguma coisa boa deve sair daí.”, Disse.
Emanuel Rocha, membro do Fórum, acha que com isso mais um passo foi dado. “O Fórum está fazendo a sua parte. Bom seria que mais pessoas se juntassem a nós e demonstrassem a insatisfação da população.”.
Entre as próximas atividades do Fórum estão uma Tribuna Livre na Câmara Municipal de Aracaju e um debate no auditório a ADUFS, na Universidade Federal de Sergipe.
Fórum em Defesa da Grande Aracaju


Na Câmara, Frente questiona Pré-Caju na avenida Beira Mar
Fonte: Blog Primeira Mão


O local para a realização do Pré-caju foi o tema da Tribuna Livre da Câmara Municipal (CMA), na tarde desta terça-feira, 16/4. O assunto foi destacado pelo Fórum em Defesa da Grande Aracaju que pontuou os transtornos causados pela prévia carnavalesca que, atualmente,  acontece na Avenida Beira Mar, no bairro Treze de Julho. O Fórum defende que a festa seja realizada em outra área que não prejudique a mobilidade urbana da cidade. “Queremos dizer que o Fórum não é  contra a realização da prévia. Sabemos que o pré caju gera emprego, levando o nome de Sergipe além fronteiras. Agora em relação ao mobilidade de Aracaju sabemos que sendo realizado em uma das principais avenida da cidade,  traz grandes prejuízos.Foram realizadas duas enquetes nas quais a maioria das pessoas  foi contrári a realização da fprévia  na Beira Mar, ”, declarou o representante do Fórum em Defesa da grande Aracaju, José Firmo dos Santos. De acordo com José Firmo, é importante o debate entre os vários setores envolvidos com a festa junto aos  Poderes Legislativo  e Executivo de Aracaju para a revisão da Lei Municipal que  regulamenta o Pré-caju, na qual compete  a Associação Sergipana de Blocos e Trios (ASBT), organizar, normatizar, coordenar e realizar o pré-caju. “O prefeito e os vereadores da época que essa lei foi criada até a última não tiveram culpa porque não se discutia as questões de mobilidade urbana, nem questões ambientais, de sonorização e da poluição visual. É por isso que estamos insistindo em dizer que o diálogo é o melhor caminho. Nós não somos o dono da verdade. Sabemos que Aracaju tem muita área para a realização da festa. Por isso que o Fórum em Defesa de Aracaju não está apresentando especificamente um local determinado para a realização da festa,. Estamos aqui para dialogar e encontrar assim a melhor proposta, junta aos vereadores e o Poder Executivo", disse Firmo.

LEIA MAIS:

 Noticia abaixo adicionada em 26 de abril de 2013 - Fonte site da CMA

Vereadores apóiam o Pré-Caju

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Os vereadores da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) receberam na tarde desta terça-feira, 23/4, o presidente da Associação Sergipana de Blocos e Trios (ASBT), Lourival Mendes Oliveira. Na ocasião ele apresentou aos vereadores questões que envolvem a realização da festa do Pré-Caju. 
Para o presidente do Legislativo de Aracaju, Vinicius Porto (DEM) o Pré-Caju além de movimentar a economia no Estado de Sergipe, gera emprego e renda. “Aqueles que criticam o Pré-Caju, possam trazer a esta Casa a melhor solução de um local para a realização da mesma. Agora eu particularmente defendo que a festa continue sendo realizado na Treze de Julho. Nós legítimos representantes do povo aracajuano somos favoráveis a realização do Pré-Caju, seja ela realizada onde for”, defendeu Vinicius.
Iran Barbosa (PT) também fez a sua colocação. “Eu vejo que não há um sentimento de repulsa em relação a realização da prévia carnavalesca. A sociedade já assimilou essa festa. É importante que se dialogue para que através de debate algumas coisas fiquem esclarecidas. Acho que independente do local que a festa se realiza existem algumas premissas que precisam ficar bem esclarecidas. É importante definir papeis no que compete aos entes públicos no que envolve bens públicos. Acho que o debate não é para impedir a realização da festa mas de se chegar a um consenso no sentido de que esta festa seja realizada sem prejudicar a um ou a outro”, disse Iran.
Adriano Taxista diz que o Pré-Caju em si traz pontos positivos e negativos. "Sabemos que a festa gera emprego e renda, movimentando o mercado como um todo. Eu sugeriu que fosse colocados cavaletes e não manilhas nas vias de acesso a avenida  beira mar.", disse Adriano  que também defendeu a continuidade a festa.
“Se a população aceita isso é verdadeiro. Ouvi aqui de Lourival que está aberto para discussão no sentido de se encontrar um local para a realização da festa. Seria importante que fosse avaliado através de pesquisa, junto com a população para que se chegue a um acordo logo”, ressaltou Emerson Ferreira (PT).
Já Emília Corrêa (DEM), se preocupou com as questões ambientais no atual local do Pré-Caju. “Quero contribuir com a discussão porque existe uma preocupação com a área ambiental no local da realização do evento. Existe de forma concreta e oficial  estudos sobre as condições no local onde a festa acontece.  Mas que se procure encontrar um local mais adequado, principalmente na questão da mobilidade urbana na área durante a realização da festa”, falou Emília.
“Quero parabenizar a todos que realizam essa festa durante mais de vinte anos. Eu percebo o quanto é difícil organizar uma festa desse porte. Nós temos na beira mar diversas opções de chegar ao pré-caju. Agora é necessário se ouvir os diversos segmentos envolvidos na realização da festa, no sentido de se chegar ao melhor acordo para a realização da mesma”, disse Max Prejuízo (PSB)
Lucas Aribé (PSB) falou da acessibilidade no local da festa. “O Pré-Caju é uma festa que todos nós gostamos. Já tive a honra de poder tocar no ano de 2004. Eu tenho um sonho que nós tenhamos de fato uma cidade acessível. Porque acessibilidade não é apenas garantir que as pessoas possam ter acesso apenas em alguns espaços. Mas que elas possam se locomover nesses espaços. É importante que sejam respeitados o direitos dos cidadãos com algum tipo de deficiência", falou Lucas.
“Quero parabenizar aos realizadores do Pré-Caju e dizer que é importante se trazer críticas, mas que as soluções possam ser apresentadas. Sou a favor que a festa permaneça na avenida beira mar, por entender ser um local acessível para toda sociedade aracajuana”, defendeu Anderson de Tuca (PRTB)
Emmanuel Nascimento (PT) leu uma Moção de  Aplausos dos vereadores, ao empresário Fabiano Oliveira, reconhecendo a importância da realização do pré-caju. “Essa moção foi aprovada por unanimidade por todos os colegas vereadores, confirmando a importância do pré-caju para o estado de Sergipe. Agora sabemos que problemas existem e para isso é importante buscar meios de se resolver esses problemas. Que o pré-caju foi uma grande idéia isso é uma verdade que ninguém pode negar. Aracaju não pode mais ficar sem esta festa, agora vamos escolher o melhor local para a sua realização”, defendeu Emmanuel.
Dr. Agnaldo (PR) também defendeu a realização da festa. “É importante essa discussão acerca desse tema. Agora tem coisas que precisamos nos posicionar. Para mim não há um melhor lugar em Aracaju, para a realização do pré-caju que não seja a beira mar. Muita gente foi morar na treze de julho depois dessa festa. Sabemos que o pré-caju faz parte da história de Aracaju, agora vamos discutir a melhor logística para a organização e realização da mesma. Todos estão de parabéns pela realização do Pré-Caju”, disse o vereador.
Robson Viana (PMDB) e Roberto Morais (PR) também opinaram. “O que nós estamos tratando são questões da mobilidade urbana, segurança para quem vai ao evento, logística de montagem da estrutura da festa. Agora sabemos que tem uma vasta relação de vários segmentos que são beneficiados durante a festa do Pré-Caju. Foi muito importante a explanação da Lourival Oliveira”, destacou Robson.  “Como pastor não participo do pré-caju, agora quero parabenizar a todos porque a festa leva o nome de Aracaju a nível nacional. Agora tem muita gente que pede celeridade tanto na montagem quanto na desmontagem da etrutura no local do Pré-Caju”, disse Roberto Morais.
 Foto: Andressa Barreto
Última atualização ( Qua, 24 de Abril de 2013 09:51 ) 

 

Noticia abaixo adicionada em 26 de abril de 2013 - Fonte site da CMA

Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe  - 25 de Março de 2013

Samuel denuncia que estrutura do Pré-Caju 2013 estava irregular


"O laudo pericial denunciava que a estrutura física da prévia estava comprometida. Os bombeiros fizeram todo o levantamento. Estranhamente, o Comandante do Corpo de Bombeiros, ainda assim, autorizou a realização da festa". A denúncia acima é o deputado estadual Capitão Samuel (PSL), na tribuna da Assembleia Legislativa, feita na tarde dessa segunda-feira (25). O parlamentar disse que o Ministério Público já tem conhecimento da denúncia e que o comandante dos Bombeiros tem um prazo de 30 dias para dar explicações.
Samuel iniciou seu pronunciamento já querendo saber que foi a autoridade pública de Sergipe que "passou por cima" da autoridade técnica e determinou a realização da festa. "Pelo relatório técnico, por exemplo, todos os camarotes da prévia estavam fora dos padrões exigidos pelo Corpo de Bombeiros. Graças a Deus acabou não acontecendo nada! Havia o relatório técnico proibindo a realização da festa, mas uma ordem superior desconsiderou esse laudo e o poder econômico conseguiu realizar o evento".
Ao lembrar a tragédia da Boite Kiss em Santa Maria (RS), Samuel disse que "depois que acontece a tragédia, aí vão buscar os culpados que sempre são as autoridades que deixam de seguir o laudo técnico para fazerem o desejo da capital. O caso já está na mesa de três promotores de Justiça que já pediram explicações do Comandante do Corpo de Bombeiros no prazo de 30 dias".
O deputado finalizou denunciando que "tenho informações que nos últimos cinco anos, por exemplo, a prévia não apresentou a documentação necessária no planejamento de combate a incêndios e pânico. Esse ano apresentou. É força econômica ganhando da técnica. Isso é grave! Fico imaginando que ano passado, deu uma ventania e parte do camarote caiu. Já pensou se aquilo desaba na hora que um trio estivesse passando no corredor? Ainda bem que foi pelo dia! É tanto fio descascado que pode dar um choque geral lá dentro. As escadas não estão de acordo. E se tiver um pânico lá em cima?", questionou Samuel, encerrando o discurso querendo explicações do comandante do Corpo de Bombeiros sobre a autorização dada para a festa.
Autor: Habacuque Villacorte, da Agência Alese

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