terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O natal e a e_terna criança que nos habita.


No ano de 2007. conheci um excelente texto sobre o natal, do teólogo Faustino Teixeira, e resolvi divulgá-lo para os amigos (as) como mensagem de natal, acompanhado de um comentário da minha autoria.
Já em 2008, elaborei um outro texto e em todos eles a combinação da espiritualidade do natal, a qual é marcada pela esperança, com a defesa da arte como canal para transmitir e fixar essa esoerança em todo o nosso ser, através dos sentidos e da emoção, sem deixar de lado a razão, é claro!
Neste ano de 2009 a história se repete. Porque todo os anos, o menino Jesus renasce para nos lembrar aquilo que a gente nunca deve se esquecer. É para o amor que fomos criados e a nossa humanindade ainda não é obra pronta, e somente completando a nossa humanidade, obra do criador, é que chegaremos mais perto Dele.


Zezito de Oliveira

Leia o texto completo em:
http://www.overmundo.com.br/banco/o-natal-e-a-e-terna-crianca-que-nos-habita-1

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ATUAÇÃO DA ONG AÇÃO CULTURAL

ATUAÇÃO DA ONG AÇÃO CULTURAL

A Ação Cultural busca fortalecer o trabalho de agentes e grupos culturais que atuam na periferia, realizando de forma compartilhada: reuniões, pesquisas de diagnóstico, oficinas de elaboração de projetos, produção de artigos/release, organização de portfólios, fóruns de debates e oficinas e mostras artísticas.
Para garantir um alcance mais amplo e eficaz das atividades elencadas acima, a Ação Cultural tem buscado participar de fóruns e redes, como também incentivar a participação dos agentes e grupos culturais comunitários nesta modalidade de organização.

Rede de Agentes Culturais do SEBRAE (participante) – 2001/2002
Rede de Agentes Culturais do Conjunto Jardim (mobilizadora) – 2002/2003
Rede do Programa de Iniciativas Culturais (mobilizadora) – 2003/2005
Rede Sergipe de Cultura (participante) – 2005/2006
Fóruns Populares de Cultura (organizadora e mobilizadora) – 2005/2006/2007
Consórcio Cultural do Conjunto Augusto Franco e Adjacências. (participante e mobilizadora) – 2007/2008/2009

Principais atividades culturais desenvolvidas pela Ação Cultural

2003 e 2004 - Nesse período, sem a personalidade jurídica Ação Cultural e atuando como Rede de Agentes Culturais do Conjunto Jardim e Rede do Programa de Valorização de Iniciativas Culturais (PROVAI).

Agosto de 2003 – Realização do 2º Fórum de Políticas Públicas no Conjunto Jardim, município de Nossa Senhora do Socorro, com o tema: Arte e Cultura nos Rumos da Cidadania.

2003/2004 - Mobilização vitoriosa em torno da aprovação, pela Câmara Municipal de Aracaju, da Lei que cria o Programa de Valorização de Iniciativas Culturais (VAI), que tem como objetivo apoiar financeiramente, por meio de subsídio, atividades artístico-culturais realizadas principalmente por jovens de baixa renda e de regiões do município desprovidas de recursos e equipamentos culturais.

Maio de 2004 – Realização da I Mostra Arte e Cidadania no teatro Juca Barreto (Cultart)- Aracaju.





Setembro de 2004 – Realização do módulo I da Oficina de Elaboração e Gestão de Projetos Socioculturais, tendo como facilitador Álvaro Pantoja, do Centro Nordestino de Animação Popular do Recife-PE, com o patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil.

2005

Janeiro - Escolha de integrante da Ação Cultural, como delegado representando Sergipe no I Seminário de Culturas Populares em Brasilia.

Maio – Realização do I Fórum Popular de Cultura.

Outubro - Escolha da Secretária da Ação Cultural, Lucy Paixão, como delegada representando a cidade de São Cristóvão, na I Conferência Nacional de Cultura

2006

Todo o ano – Realização de oficina de dança na casa Santa Zita, no bairro Siqueira Campos, em parceria com a Companhia de Dança Rick di Karllo.

Fevereiro – Criação do blog http://acaocultural.blig.ig.com.br(inativo) atualmente http://acaoculturalse.blogspot.com

Março – Realização de oficina de teatro com jovens do bairro Coqueiral

Março – Lançamento do numero 1 do boletim informativo impresso da Ação Cultural.

Julho a Dezembro – Realização do Projeto Oficinas Ecarte (Educando com Arte) - Teatro e Dança - no Conjunto Jardim, município de Nossa Senhora do Socorro, com o patrocínio do Colégio Leão Magno Brasil.

Agosto – Realização do II Fórum Popular de Cultura – Tema: “A inserção dos jovens na sociedade através da arte”, no Espaço Sebrae, em Aracaju, com o patrocínio da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE).

Setembro - Eleição de integrante da Ação Cultural , para compor a delegação de Sergipe no I Encontro Sul-Americano das Culturas Populares e no II Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares, em Brasília, promovido pelo Ministério da Cultura.

Agosto, Outubro e Dezembro - Participação de dirigentes e colaboradores nos módulo I, II e III do curso de Gestão Cultural promovido pela Rede Sergipe de Cultura.

Novembro - Apoio à iniciativa de mapeamento de experiências sociais com arte e cultura que envolve jovens no Estado de Sergipe, promovida pela Ong Centro de Estudos em Políticas Públicas do Rio de Janeiro.

Dezembro - Escolha do projeto “III Fórum Popular de Cultura” no concurso de projetos do Prêmio BNB, edição 2007.

2007
Janeiro - Realização da II Mostra Arte e Cidadania no Teatro Lourival Batista.

Agosto - Escolha do nome do Professor Maxivel Ferreira, para o cargo de Diretor-Presidente.

Setembro - Transferência da sede da Ação Cultural para São Cristóvão.

Novembro – Realização do 3º Fórum Popular de Cultura

A partir de maio de 2007 - Participação da Ação Cultural no esforço de organização do Consórcio Cultural do Conj. Augusto Franco e Adjacências. O Consórcio Cultural tem como objetivo reunir os agentes culturais ligados, principalmente, ao território onde “O Gonzagão” está localizado, visando buscar capacitação na área de produção e gestão cultural, desenvolver parcerias para potencializar as iniciativas culturais populares e buscar meios que possibilitem dar visibilidade aos artistas e grupos culturais emergentes.

A partir de 2007 - A Ação Cultural assume a coordenação da realização dos Encontros de Danças Circulares (semestrais), que é realizado desde o ano de 2001 em Aracaju, trazendo à nossa capital o educador Àlvaro Pantoja, radicado na cidade de Olinda(PE)

Confira mais detalhes abaixo:



terça-feira, 20 de outubro de 2009

ESTATUTO DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL

CAPITULO PRIMEIRO
DA DENOMINAÇÂO E DURAÇÃO

Artigo 1º - Artigo 1º - A Associação Cultural, que para fins de conhecimento público também poderá ser designada Ação Cultural, fundada em 13 de agosto de 2004, é uma associação civil, de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro no município de São Cristovão, Sergipe,, cujas atividades reger-se-ão pelo presente estatuto e pela legislação em vigor.

CAPITULO SEGUNDO
MISSÃO E OBJETIVOS SOCIAIS

Art. 2º – A Associação Cultural tem como missão e fim institucional apoiar e realizar iniciativas voltadas para o desenvolvimento social, artístico e cultural das comunidades

Art. 3º – A Associação Cultural tem como valores essenciais o exercício ativo da cidadania democrática, tendo como postura essencial nas suas dependências e para o seu quadro social o tratamento igualitário de todos os seus integrantes e público em geral, sendo vetada a utilização de sua marca ou produções para interesses políticos partidários por qualquer meio de expressão.

Art. 4º - Para atender a sua missão a Associação Cultural possui os seguintes objetivos sociais:
I)Promover a arte e a cultura, implementando programas que vise o pleno exercício da cidadania cultural para o desenvolvimento da qualidade de vida da população;
II)Montar e apoiar oficinas, escolas informais, espetáculos nas áreas artísticas, vídeos, filmes e programas nas áreas de comunicação, com jornal, radio e tv e programas de inclusão digital; III)Promover e apoiar estudos e pesquisas, captar fundos e recursos, patrocinar pesquisas e projetos relativos à geração de renda em arte e cultura para beneficiar grupos populares em situação de vulnerabilidade;
IV)Promover, participar e apoiar intercâmbio e capacitação dentro e fora do território nacional; V)Estimular a parceria e o dialogo local e a solidariedade entre os diferentes segmentos sociais,

Art. 5º – Para consecução dos objetivos sociais elencados no art. 4º – A Associação Cultural poderá:
I)Receber doações de recursos físicos, humanos e financeiros de pessoas físicas, jurídicas, nacionais e internacionais que atue em consonância com os princípios éticos, morais e democráticos eleitos pela Associação Cultural.
II)Desenvolver e executar projetos, programas ou planos de ação, diretamente ou em parceria com outras entidades ou órgãos públicos.
III)Captar recursos privados, públicos, nacionais e internacionais, firmar termo de parceria com o poder público, convênios; receber incentivos fiscais, subvenções e ajudas de custo, firmar parcerias, consórcios e patrocínios com outras instituições e empresas desde que aprovados por maioria absoluta dos membros do conselho diretor.
IV)Produzir, difundir e comercializar produtos próprios ou de terceiros, desenvolver programas e projetos educativos, culturais, artísticos e científicos, pesquisas, conferencias, mostras, exposições, fóruns, oficinas, cursos, capacitação e treinamento, envolvendo a prestação direta ou terceirizada de serviços dirigidos ao publico em geral, a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor publico nacional e internacional que atuam em áreas afins.
V)Realizar consultorias técnicas nos campos de gestão organizacional, artístico, cultural, educacional e social.
VI)Patrocinar e apoiar evento cujos objetivos se assemelhem ou complementem a missão e as finalidades da Associação Cultural.

Art. 6º – Todos os recursos auferidos no desenvolvimento das atividades elencadas no artigo 5º serão revertidos integralmente para a realização dos objetivos sociais da Associação Cultural.


CAPITULO TERCEIRO
CONSTITUIÇÃO SOCIAL

Art. 7º - A sociedade será composta de um numero ilimitado de sócios, que se disponham a buscar os fins sociais, culturais, educacionais e de cidadania eleitos neste Estatuto.

Art. 8º - Os sócios não respondem nem mesmo subsidiariamente por qualquer obrigação assumida pela Associação Cultural qualquer que seja a sua natureza.

Art. 9º - A Associação Cultural possui as seguintes categorias de sócios, pessoas físicas:
I – Sócio Fundador
II – Sócio Efetivo
III – Sócio Colaborador

Art. 10º - Serão considerados sócios fundadores, todos os sócios que assinarem a ata de constituição da Associação Cultural.
I – Os fundadores poderão escolher entre a categoria de sócios efetivo com obrigação de contribuir financeiramente para a manutenção da Associação Cultural e com direito a voto, ou sócio colaborador, sem direito a voto e com contribuição de serviços voluntários.

Art. 11º - Serão considerados sócios efetivos, com direito a voto, todos os sócios, constituídos de pessoas físicas que integrarem o quadro associativo após a assembléia geral de constituição e que concordem em contribuir com a Associação Cultural através de taxa de manutenção de no mínimo 1% do salário mínimo.

Art. 12º - Serão considerados sócios colaboradores aqueles sócios que contribuírem com serviços ou trabalho voluntário sem direito a voto.

Art. 13º - Perderá, automaticamente, a condição de associado aquele que deixar de pagar a taxa de manutenção estabelecida por três meses consecutivos ou não contribuir com o trabalho voluntário, conforme prazos e condições estabelecidos no Termo de Adesão de Serviço Voluntário.

Art. 14º - São direitos do sócio fundador efetivo e sócio efetivo.
I – Votar e ser votado para qualquer cargo eletivo da instituição;
II – Ter acesso às atividades e dependências da Associação Cultural.
III – Apresentar moções e propostas a quaisquer dos órgãos da Associação Cultural.
IV – Apoiar, divulgar, propor e efetivar eventos, programas de cunho sociocultural, educacional, ambiental, comunicação e de inclusão digital.

Art. 15º - São direitos de todos os sócios:

I – Apresentar moção a qualquer órgão de direção e conselho fiscal.
II – Ser comunicado através de mural na sede e/ou pela Internet de todos os eventos sociais da Associação Cultural.
III – Veiculação da marca ou nome nos programas de espetáculos artísticos, conforme critérios estabelecidos no regimento interno.
IV – Divulgação de atividades pessoais ou profissionais do associado no site da Associação Cultural conforme critérios estabelecidos no regimento interno.
V – Prioridade nos convites e nos assentos para os eventos promovidos pela Associação Cultural conforme estabelecido no regimento interno.

Art. 16º - São deveres de todos os associados e membros:
I – Trabalhar em prol dos objetivos da sociedade, respeitando todos os dispositivos estatutários, zelando pelo bom nome da Associação Cultural, agindo com ética;
II – Defender os valores éticos adotados pela Associação Cultural, estreitando os laços de fraternidade e solidariedade entre pessoas e nações;
III – Participar das atividades e eventos promovidos pela Associação Cultural;
IV – Não utilizar o nome da Associação Cultural ou de alguns de seus projetos indevidamente e sem prévia autorização do conselho diretor.
Parágrafo I – E dever dos sócios fundadores e efetivos o pagamento das contribuições e dos sócios colaboradores cumprir o termo de adesão do serviço voluntário.
Parágrafo II – Serão excluídos os sócios que não compartilharem com a missão e objetivos da instituição ou descumprirem o art. 13 e 16 deste capitulo. A exclusão não gera direitos de indenização de espécie alguma e se dará conforme os critérios estabelecidos no regimento interno.

CAPITULO QUARTO
DA ASSEMBLÉIA GERAL DE SÓCIOS.

Art. 17º – A assembléia geral dos sócios é a instancia máxima decisória da sociedade, sendo composta por todos os sócios fundadores e efetivos em pleno gozo de seus direitos.

Art. 18º – Compete a Assembléia geral de sócios:
I – Eleger o conselho diretor e fiscal.
II – Apreciar as contas da instituição e deliberar sobre demonstrações financeiras apresentadas pelo conselho diretor.
III – Decidir sobre reformas do estatuto, na forma do art. 44.
IV – Decidir pela extinção da Associação Cultural nos termos do art. 43.
V – Decidir sobre a conveniência de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens patrimoniais.
VI – Referendar a integração de novos sócios.
VII – Aprovar o regimento interno e ratificar as alterações promovidas.
VIII – Decidir sobre a exclusão de sócios.

Art. 19º – A assembléia geral de sócios será convocada ordinariamente, no primeiro semestre e no segundo semestre de cada ano para:
I – Apreciar o planejamento estratégico e aprovar propostas de programação anual da Associação Cultural apresentadas pelo conselho diretor.
II – Apreciar o relatório semestral da diretoria.
III – Discutir e homologar as contas e o balanço aprovado pelo Conselho Fiscal.
IV – Ratificar a integração de novos sócios aprovados pelo conselho diretor.
V – Ratificar as alterações promovidas pelo conselho diretor no regimento interno.
VI – Eleger o conselho diretor e o conselho fiscal.

Art. 20º – A assembléia geral de sócios será convocada extraordinariamente:
I – Pelo Conselho Diretor.
II – Pelo Conselho Fiscal.
III – Ou por 1/3 dos sócios votantes em pleno gozo de seus direitos, e por motivos relevantes.

Art. 21º – A convocação da Assembléia Geral será feita por no mínimo dois meios elencados a seguir: edital na sede da Associação Cultural e/ou publicado na imprensa local, por circulares, carta, telefone, Internet, com antecedência mínima de sete dias.

Parágrafo único: Qualquer assembléia se instalará em primeira convocação com a maioria dos sócios votantes e em segunda convocação, após meia hora com qualquer numero de presentes.

CAPITULO QUINTO
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 22º – São órgãos de direção e administração da Associação Cultural:
I – Conselho diretor.
II - Conselho fiscal.

Parágrafo único – A estrutura operacional será definida por regimento interno

Art. 23º – A Associação Cultural não remunera sob qualquer forma os cargos de sua diretoria e nem do conselho fiscal.

Art. 24º - A Associação Cultural adotará prática de gestão administrativa, necessária e suficiente a coibir a obtenção de forma individual ou coletiva de benefícios e vantagens pessoais, em decorrência da participação nos processos decisórios.
CAPITULO SEXTO
DA DIRETORIA

Art. 25º - O conselho diretor será composto de três membros efetivos e sem suplentes, que terão suas competências básicas definidas neste estatuto e particularmente no regimento interno.

Parágrafo primeiro – O mandato do conselho diretor e do conselho fiscal será de ate três anos.

Parágrafo segundo – Após a permanência em qualquer cargo do conselho diretor e do conselho fiscal durante seis anos consecutivos o sócio ficara impedido de concorrer durante três anos para qualquer cargo do conselho diretor e do conselho fiscal.

Parágrafo terceiro - Parte das competências atribuídas neste estatuto ao conselho diretor poderão ser substabelecida para funcionário contratado obedecendo os critérios definidos no regimento interno, desde que mantida pela diretoria a responsabilidade pelos atos delegados.

Art. 26º – Compete ao conselho diretor:
I – Elaborar em conjunto com o conselho fiscal e submeter a aprovação da assembléia geral a proposta de planejamento estratégico, do programa anual de atividades e o orçamento anual da Associação Cultural.
II – Executar o planejamento estratégico, o programa anual de atividades e o orçamento anual da Associação Cultural.
III – Elaborar em conjunto com o conselho fiscal o regimento interno ou suas alterações para aprovação pela assembléia geral.
IV - Elaborar e apresentar a assembléia geral o relatório semestral.
V – Definir plano de cargos e salários, funções, atribuições e responsabilidades podendo contratar e demitir funcionários conforme os critérios estabelecidos no regimento interno.
VI – Supervisionar todas as atividades contratadas e delegadas.
VII – Manter relações com o publico e divulgar a programação da Associação Cultural.
VIII – Admitir sócios e apresentar seus nomes para ratificação na primeira assembléia geral que ocorrer.
IX – Dar posse aos conselheiros eleitos e aos suplentes quando da vacância dos cargos.
X – Dar atribuições aos diretores conforme regimento interno.
XI – Propor regulamento próprio contendo os procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como compras com empregos de recursos públicos, para aprovação do conselho fiscal.
XII – Negociar e promover compras e contratações de profissionais, consultores e empresas especializadas para prestações de serviços e obras especiais respeitados os valores praticados pelo mercado na região de sua área de atuação, consoante regulamento próprio mencionado no inciso VI do artigo 40 deste estatuto.

Parágrafo único – No caso de assinatura de eventuais termos com parcerias com órgãos do poder publico será designado um dos membros do conselho diretor ou do conselho fiscal para boa administração dos recursos recebidos, para cada um dos instrumentos firmados e assunção das responsabilidades previstas nos art. 12 e 13 da lei N 9790/99.

Art. 27º – Compete ao diretor presidente:

I – Representar a Associação Cultural judicial e extra-judicialmente.
II – Cumprir e fazer cumprir este estatuto e o regimento interno.
III – Convocar e presidir as reuniões do conselho diretor e assembléia geral.
IV – Outorgar procuração com poder expresso e especial, devendo o mandado ser preciso a respeito dos poderes outorgados e conter prazo de validade, salvo aquelas outorga para fins judiciais.
VI – Exercer todo e qualquer ato necessário e que não seja de expressa competência do diretor ou de quaisquer do conselho da entidade.
VII - juntamente com o tesoureiro autorizar a movimentação de fundos da associação, abrir e encerrar contas bancárias e movimentá-las.

Art. 28º Compete ao secretário:
I – Secretariar as reuniões da Diretoria e da Assembléia Geral e redigir as atas;
II – Publicar todas as notícias das atividades da entidade.
III – Substituir o presidente em suas faltas e impedimentos.

Art. 29º. Compete ao tesoureiro:
I – Arrecadar e contabilizar as contribuições dos associados, rendas, auxílios e donativos, mantendo em dia a escrituração da Instituição.
II - Pagar as contas autorizadas pelo presidente.
III - Apresentar relatórios de receitas e despesas, sempre que forem solicitados.
IV - Apresentar ao Conselho Fiscal a escrituração da Instituição, incluindo os relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas.
V - Conservar, sob sua guarda e responsabilidade, os documentos relativos à tesouraria.
VI - Manter todo o numerário em estabelecimento de crédito.

CAPITULO SÉTIMO
CONSELHO FISCAL

Art. 30º – O Conselho fiscal é composto por três membros eleitos pela assembléia geral de sócios votantes com mandato de dois ou três anos, coincidente com o conselho diretor.

Parágrafo primeiro – Os membros do conselho fiscal elegerão entre si um presidente que responderá a diretoria pelos atos de sua competência.

Art. 31º – Compete ao Conselho Fiscal:

I – Dar parecer sobre gestão do orçamento da instituição em cada exercício social.
II – Opinar sobre os balanços e relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos superiores da entidade.
III – Requisitar ao diretor-presidente a qualquer tempo documentação comprobatória das operações econômico-financeiras realizadas pela Associação Cultural.
IV – Acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos independentes.
V – Convocar extraordinariamente a Assembléia Geral.

Parágrafo único - O conselho fiscal se reunirá ordinariamente e extraordinariamente sempre que necessário.
CAPITULO OITAVO
DAS DISPOSIÇÕES PATRIMONIAIS, ECONÔMICAS E FINANCEIRAS.

Art. 32º – O patrimônio da Associação Cultural será constituído de bens móveis, imóveis, veículos semoventes, ações e títulos da divida publica e recursos provenientes das contribuições dos sócios fundadores e efetivos, e verbas a ela encaminhada por instituições financiadoras de obras culturais, sociais ou ambientais, e doações e subvenções bem como do resultado das atividades descritas no Art. 6, com suas aplicações ali estabelecidas.

Art. 33º – A Associação Cultural não distribui entre seus sócios ou associados, conselheiros, diretores, empregados ou doadores eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos e dividendos, bonificações, participações ou parcelas de seu patrimônio auferido mediante o exercício de suas atividades, e os aplica integralmente na consecução de seu objetivo social.

Art. 34º – A Associação Cultural poderá aceitar auxílios, doações, contribuições, apoios, assistência técnica negociada com terceiros, títulos, ações, rendas, usufruto e legados; remuneração por serviços, royalties e receitas relativas a propriedade industrial ou intelectual bem como poderá firmar convênios e parcerias de qualquer natureza com organismos ou entidades públicas ou privadas, nacionais e internacionais, desde que não implique em sua subordinação ou vinculação a compromissos de interesses conflitantes com seus objetivos, nem coloque em risco a sua independência, podendo participar de empresas como cotistas ou sócios.

Art. 35º – Todo o material permanente, acervo técnico, gráfico, equipamentos adquiridos ou recebidos pela Associação Cultural em convênio, projetos ou similares, incluindo qualquer produto e considerado para todos os efeitos como bem da sociedade, tornando-se inalienável, salvo manifestação expressa, em contrário emitida pela Assembléia Geral de sócios.

Art. 36º – Os bens patrimoniais da Associação Cultural não poderão ser onerados, permutados ou alienados sem autorização da Assembléia Geral de sócios convocada especialmente para esse fim.

Art. 37º – No caso de dissolução da Associação o respectivo patrimônio liquido será transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos da lei 9790/99, preferencialmente que tenha pelo menos três dos seus objetivos, sendo que se for de assistência social seja registrada no conselho nacional de assistência social.

Art. 38º – Na hipótese da Associação Cultural obter e, posteriormente, perder a qualificação instituída pela lei 9790/99, o acervo disponível adquirido com recursos públicos durante o período em que perdurou aquela qualificação será contabilmente apurado e transferido a outra pessoa jurídica qualificada nos termos da mesma lei, preferencialmente que tenha os mesmos objetivos sociais.

CAPITULO NOVE
DAS ELEIÇÕES

Art. 39º – Os membros do conselho diretor e conselho fiscal, serão eleitos pela assembléia geral tri-anualmente, observando-se o disposto no Art. 25, por voto direto dos sócios com direito a voto em assembléia geral convocada especialmente para isso, podendo compor chapa todos os sócios votantes da entidade, mas concorrendo apenas por uma única chapa, sendo os trabalhos eleitorais organizados por uma comissão definida pela diretoria em conjunto com o conselho fiscal.

Parágrafo único – Em caso de vacância do cargo de secretário ou tesoureiro ou de um membro do conselho fiscal, será convocada assembléia geral extraordinária para eleger o substituto.

CAPITULO DECIMO
DA GESTÃO OPERACIONAL E PRESTAÇÃO DE CONTAS.

Art. 40º – No desenvolvimento de suas atividades serão observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e da eficiência, mormente mediante:

I - A adoção de prática de gestão administrativa necessárias e suficientes a coibir a obtenção de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação, no respectivo processo decisório.
II – A constituição do conselho fiscal, dotado de competência para opinar sobre os relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para a assembléia geral.
III – A prestação de contas anualmente e por ocasião do término de projetos ou termos de parcerias firmados, que deverão observar os princípios fundamentais de contabilidade e das normas brasileiras de contabilidade. Quando se tratar de recursos e bens de origem pública, a prestação de contas obedecerá ao disposto no parágrafo único do Art. 70 da constituição federal.
IV – A publicação, no encerramento do exercício fiscal, dos relatórios de atividades e das demonstrações financeiras da entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos junto ao INSS e ao FGTS, colocando-os a disposição para exame de qualquer cidadão.
V- A realização de auditoria, inclusive por auditores externos independentes se for o caso, da aplicação dos recursos objeto de eventuais termos de parcerias e a publicação do seu extrato e do demonstrativo de sua execução física e financeira conforme vier a ser estipulado neste instrumento, em consonância com os artigos 18 e 19 do decreto Nº 3100, de 30 de junho de 1999.
VI – A publicação, na imprensa oficial da união, do estado ou do município, no prazo máximo de trinta dias, contado a partir da assinatura de eventual termo de parceria, o regulamento próprio a que se refere o Art. 14 da lei 9790 de 23 de março de 1999, remetendo copia para o órgão estatal parceiro.

Art. 41º – As prestações de contas anuais serão realizadas sobre a totalidade das operações patrimoniais e resultados da instituição instruídos com os seguintes documentos:
I – Relatório anual de execução das atividades.
II – Demonstração de resultado do exercício.
III – Balanço patrimonial.
IV – Demonstração das origens e aplicação de recursos.
V – Demonstração das mutações do patrimônio social.
VI – Notas explicativas das demonstrações contábeis, caso necessário; e
VII – Parecer e relatório de auditoria nos termos do artigo 19 do decreto Nº 3100, de 30 de junho de 1999 se for o caso.

Art. 42º – As prestações de contas relativas à execução de eventuais termos de parcerias constiturse-ão em comprovação perante o órgão estatal parceiro, da correta aplicação dos recursos públicos recebidos e do adimplemento do seu objeto mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I – Relatório sobre a execução do objeto do termo de parceria, contendo comparativo entre as metas propostas e os resultados alcançados.
II – Demonstrativo integral da receita e despesas realizadas na execução.
III – Parecer e relatório de auditoria nos casos previstos do Art. 19 do decreto 3100 de 30 de junho de 1999, e
IV – Entrega do extrato da execução física e financeira estabelecido no Art. 18 do decreto Nº 3100, de 30 de junho de 1999.

CAPITULO DECIMO-PRIMEIRO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 43º – A sociedade será dissolvida apenas nos casos previstos em lei ou por decisão de assembléia geral extraordinária expressamente convocada para este fim, quando se tornar impossível a continuação de suas atividades, pela votação da maioria de 2/3 (dois terços) dos sócios fundadores e efetivos.

Art. 44º – O presente estatuto poderá ser reformado, a qualquer tempo por decisão da maioria absoluta de seus sócios votantes, em pleno gozo de seus direitos, em assembléia geral especialmente convocada para este fim e entrará em vigor na data de seu registro em cartório.

Art. 45º – No caso de dissolução da entidade, seu patrimônio será dest
inado a entidades sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos termos da Lei nº 9.790/99 e do Decreto nº 3.100/99, a serem indicados pela Assembléia Geral, preferencialmente com o mesmo objeto social.

Art 46º – Os casos omissos serão resolvidos pelo conselho diretor e referendado pela assembléia geral.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Entrevista com José de Oliveira Santos

Em abril recebi uma consulta por e-mail da parte de Carolina Fakouri aluna do quarto ano de jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi (São Paulo) que estava realizando juntamente com mais três colegas, uma reportagem sobre ações de cunho social voltadas à disseminação da cultura para jovens carentes.

A descoberta do nosso trabalho se deu por meio de pesquisas nesse sentido, através da internet.

Aí está o resultado:
http://sonsdacidadania.blogspot.com/2009_04_01_archive.html



José de Oliveira Santos é professor de História e Educador Popular. Em entrevista concedida ao nosso grupo, falou sobre questões que permeiam o trabalho com crianças e jovens carentes, fez uma análise dos atuais programas nesse sentido e traçou perspectivas para o trabalho de inclusão desse público, que constitui, literalmente, o futuro da nação. O professor acredita nas atividades culturais como sendo um dos melhores mecanismos para o cultivo de valores como amizade, cooperação, respeito, tolerância, entre outros, fatores ligados diretamente à construção da cidadania; e quando questionado sobre o maior desafio na vida de um profissional que trabalha com crianças e jovens carentes,é enfático: “é a falta de entendimento por parte da maioria dos adultos, em especial daqueles que detém maior poder político e/ou econômico, a respeito da necessidade de se criar mais condições e oportunidades para que as crianças, adolescentes e jovens brinquem, experimentem as diversas linguagens artísticas, façam festa, enfim, celebrem a vida!” E é exatamente isso que o professor José tem feito há vinte anos: celebrado a vida, com todo o encanto que esse tipo de iniciativa tem a proporcionar.

Confira abaixo a entrevista na íntegra com o professor José de Oliveira Santos*:

Qual foi a motivação que o levou a trabalhar com projetos beneficientes?
Vivi a minha adolescência no Rio de Janeiro, de 1969 a 1982, e quando pensava sobre o meu projeto de vida, uma das questões fundamentais a que me propus em certo momento foi me somar a pessoas e instituições que estivessem lutando para construir um mundo mais justo. Esta definição foi muito importante para mim, porque no período da adolescência somos convidados a aderir a todo tipo de grupo e para não ficarmos perdidos, confusos ou por terminar sendo envolvido em situações difíceis, faz-se necessário descobrirmos um norte. Nas décadas de 70 e 80, parcela expressiva da igreja católica no Brasil estava comprometida em palavras e com ações na luta pela democracia e direitos humanos e isso me ajudou bastante em termos da vivência prática e teórica, participando de grupos de jovens e mantendo contatos com algumas comunidades eclesiais de base em São João de Meriti (inicialmente ligadas a Diocese de Nova Iguaçu e posteriormente sob a jurisdição da Diocese de Duque de Caxias).

A construção da cidadania está intimamente ligada à cultura de modo geral. Fale um pouco sobre essa relação.

Falando em termos da construção de uma cultura de paz, a qual está bastante próxima dos ideais que norteiam aqueles que lutam pela construção da cidadania, está claro que todos querem cultivar valores como amizade, cooperação, disciplina, respeito, criatividade, tolerância, alegria e etc. Por esses motivos, a prática de atividades artísticas/culturais, conforme alguns estudos e pesquisas tem demonstrado, é um dos melhores mecanismos para o cultivo dos valores pelos quais tanto ansiamos e que caso continuem neste decadência que aí está, serão motivo de muito mais infelicidade e sofrimento para toda a sociedade.



Estamos falando de inclusão através da cultura. O senhor poderia nos falar um pouco sobre o Projeto Reculturarte? Quais atividades eram desenvolvidas e para que público?
No ano de 1983, então com 18 anos de idade, recém chegado a Aracaju, ajudei a organizar a Associação dos Moradores e Amigos do Bairro América e com poucos recursos assumi a tarefa de agrupar adolescentes e jovens em torno do teatro. Depois de alguns anos com apoios pontuais da prefeitura, passamos a contar com oficinas de capoeira, artesanato, dança e projeção de filmes. Vale ressaltar a permanência da capoeira que foi o grupo cultural que permaneceu em atividade constante durante mais de dez anos.Com o acúmulo da experiência e a partir da consolidação da parceria com professores e estudantes da Universidade Federal de Sergipe, foi elaborado no ano de 1990 o projeto Reculturarte, que consistiu na organização de oficinas culturais permanentes de teatro, dança, capoeira, música, além do reforço escolar e da escolinha de futebol.Também tivemos momentos especiais de formação, envolvendo dezenas de adolescentes e os jovens educadores em “retiros” nos dias de feriados prolongados em escolas, sítios de amigos e/ou espaços ligados a Igreja Católica. Outro momento bastante especial era a realização do festival anual, onde se apresentava o resultado dos trabalhos das oficinas e alguns artistas e grupos culturais convidados. O projeto Reculturarte existiu até o ano de 1998 e contou com o financiamento das agências de cooperação internacional - Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE) e Visão Mundial, esporadicamente contou com a ajuda do Unicef/Criança Esperança e Assembléia Legislativa.



Qual o significado da realização de um projeto cultural em um país que de certa forma monopoliza apenas um certo tipo de segmento de cultura na mídia, a cultura do espetáculo?"
O significado da realização dos projetos culturais é combater a tentativa de empobrecimento ético e estético que a industria cultural nos impõe". Pelo fato de visar tão somente o lucro imediato, aqueles que investem nas redes de televisão, rádio, artistas e bandas estão muito pouco preocupados com o cultivo dos valores humanos que citei anteriormente e acabam sendo co-responsáveis da violência que impera em nossa sociedade. Embora isso não seja tão evidente para a maioria das pessoas.

Qual é o maior retorno que uma pessoa pode ter ao trabalhar com este tipo de projeto?
Em termos de retorno pessoal e imediato, eu garanto que o tédio, a solidão e até mesmo depressão estarão bem distantes de q
uem trabalha com este tipo de atividade.

Na sua opinião, o que falta em termos de legislação que poderia aproximar os investidores, a cultura e o público final, neste caso as crianças e jovens carentes?
Em termos de legislação o país está evoluindo, como o município de São Paulo que criou a lei municipal que instituiu o Programa VAI (Valorização de Iniciativas Culturais) cujo objetivo é apoiar com um pequeno subsidio financeiro, atividades culturais de grupos juvenis que atuam na periferia. Outra ação que merece os mais altos elogios são os CEUs (Centros Educacionais Unificados), com esta proposta, São Paulo pode redimir as experiências frustradas de Anisio Teixeira (Escolas Parque) e Darcy Ribeiro (CIEPS),pois com certeza se estas duas propostas de educação integral tivessem continuado o Brasil estaria com índices de miséria e criminalidade bastante reduzidos. Os CEUs são tão importantes para quem quer educação, arte e esporte caminhando de mãos dadas, que foram prioridade nos contatos e visitas que realizei por ocasião das duas últimas viagens que fiz a São Paulo, em julho de 2004 para participar do Fórum Cultural Mundial e em janeiro de 2009 para participar do curso Arte e Educação Popular. Também deve merecer atenção especial o Programa Multicultural da Prefeitura do Recife, infelizmente pouco divulgado e estudado e que valoriza a informação, a formação e a profissionalização da cultura como construção da cidadania. Outro programa bastante importante é o Escola da Familia, o qual aqui em Sergipe recebe o nome de Abrindo Espaços e em outros estados Escolas da Paz. No âmbito federal temos o Programa Cultura Viva-Pontos de Cultura que repassa um subsidio financeiro substancial e com destinação preferencial para projetos culturais que envolvam crianças, adolescentes e jovens da periferia e cidades do interior. Para garantir que o Programa Cultura Viva não sofra descontinuidade e/ou descaracterização, por causa de mudança de governo, está se propondo que os objetivos programáticos e os recursos financeiros sejam garantidos através de lei federal. "O que é preciso garantir além de se tornarem políticas públicas de estado, para não dependerem apenas do interesse e boa vontade do partido que estiver no governo, é o aumento dos recursos financeiros destinados a estes programas e a ampliação do controle social e da transparência no repasse e na utilização deste recursos".

Quais ferramentas o senhor utiliza para manter as crianças estimuladas a buscar cultura mesmo quando estão longe da Instituição beneficiente? Existe algum programa de aconselhamento aos pais?

Distante das atividades cotidianas do projeto, a nossa expectativa é que a criança, o adolescente e o jovem possam escolher outras opções do que aquelas que são determinadas pelos mass media e que acabam por se constituir na “preferência” da maioria dos familiares e amigos.
Já conversamos com alguns adolescentes sobre esse assunto e sabemos que não é fácil, na maioria das vezes a família possui só uma televisão, principal instrumento de acesso a cultura por parte de parcela expressiva da sociedade, e em especial no horário noturno é mais difícil assistir outro canal diferente que não sejam aqueles que tem nas novelas o carro-chefe da programação.
Por outro lado, quem não possui antena parabólica, mesmo a que permite acesso gratuito a canais abertos, está com um campo de opções bastante limitado, entretanto a internet e os aparelhos reprodutores de músicas (MP... IPod e etc.) oferecem perespectivas mais animadoras para o futuro.
Quanto ao trabalho de aconselhamento as famílias o assunto está detalhado na resposta abaixo.

Por falar em família, de maneira geral qual a postura dos familiares dessas crianças e jovens?
Em relação ao trabalho com os pais, no Projeto Reculturarte mantínhamos reuniões bimestrais com uma parte deles. Infelizmente a maioria não participava destas reuniões, mesmo que buscássemos realizá-las com atividades lúdicas e com audiovisual. Os temas das reuniões eram sobre o desempenho dos filhos em termos de crescimento e limites e, em alguns momentos, convidamos profissionais ligados as areas da psicologia, religião, direito e medicina.
Alguns pais, em número bem mais reduzido, assistiam aos ensaios e treinos e participavam das viagens para os retiros e para apresentações. Em alguns momentos foram realizadas cursos de alimentação e medicina alternativa com as mães/pais e passeios recreativos, estas três últimas atividades contaram com uma frequência maior. Havia também festas juninas e de Natal e que contavam com a presença de uma parte das famílias.

O senhor já esteve envolvido com ONGs. Como é desenvolver um trabalho que não conta com subsídios públicos?
O trabalho com ONGs é difícil e requer muita paciência, perseverança e estudo. Uma das estratégias que recomendo para quem quer trilhar por este caminho é estar bem atento em “casar” o seu gosto pessoal com as necessidades das pessoas com as quais você pretende trabalhar. Por exemplo, se você gosta de arte e cultura, como é o meu caso, e entende que isto é necessário para melhorar as pessoas e o mundo, é fundamental que você se aproxime de pessoas e grupos que compartilhem desta opinião e que já estejam realizando algo neste sentido. Mesmo que o trabalho esteja sendo feito no campo individual, por exemplo, mesmo que seja um grupo de estudantes universitários do curso de comunicação ou do curso de artes ou que estejam participando de oficinas ou cursos de curta ou média duração em artes ou comunicação e que nunca tenham ido para o campo.
É necessário também leituras, seminários e oficinas ligados a assunto de legislação e gestão do terceiro setor e é recomendável se juntar a ONGs e/ou pessoas que já tem ou tiveram experiência em atividades de voluntariado e/ou ativismo social ou cultural para aprender com gente experiente como se deve atuar e ás vezes até mesmo como não se deve.
"Importante é não esperar,estar pronto para iniciar o trabalho com o grupo ou comunidade, porque muita coisa é aprendida no dia-a-dia mesmo e o que importa inicialmente, no caso do exemplo de quem deseja trabalhar com ação cultural, é perceber se arte e cultura são elementos que mobilizam quereres, saberes e fazeres de um certo grupo de pessoas marginalizadas. Caso seja possível a realização do casamento, então mãos a obra!"

O que o senhor diria no sentido de tentar conscientizar as pessoas da importância de desenvolver trabalhos em prol da comunidade carente?
Quem dera pudesse todo homem e (todas as mulheres) compreender oh! Mãe, Quem dera! Que o mundo precisa de gente que sejam as mãos, os pés, os olhos e o coração feminino de Deus que sofre por causa de tanto egoísmo, cobiça e ódio, fonte de tanta dor e sofrimento e que poderá tornar irreversível a existência das obra de arte de Deus - a terra, o ser humano e as outras espécies com as quais compartilhamos o planeta.
Que entendamos, o começo da solução está em nós e o começo passa pelo nosso coração, mas para isso necessitamos ser alimentados e produzirmos obras de arte que nos transmitam este amor maternal de Deus e o desejo dele de recriarmos o paraíso agora e refazermos o mundo como um jardim de mil delicias.
Quem dera pudesse todo homem e (todas as mulheres) compreender oh! Mãe, Quem dera!
Que para vermos Deus face a face a solução está em nos tornarmos cada vez mais humanos, porque foi a lição mais importante que seu filho Jesus nos legou, quando afirmou que ao dar de comer e de beber a quem tem fome é a Jesus Cristo que estamos saciando. Quando cuidarmos dos doentes e das crianças e dele que estamos cuidando. Quando visitarmos os presos é a Jesus Cristo que estamos visitando.
Que mais homens e mulheres possam encontrar Deus através do serviço do atendimento das necessidades humanas de todas as criaturas, como fez Jesus Cristo ao operar milagres, considerando que as carências humanas não são apenas de ordem material e aqueles que tem mais tempo, bens materiais, conhecimento ás vezes precisam de afeto, carinho, atenção e estas necessidades são satisfeitas ao abrirem mão de uma parte do seu tempo, dos seus bens materiais e dos seus conhecimentos.
Um dia vivi a ilusão que o mito do progresso material, ás vezes manipulando o nome de Deus, tudo me daria. Também vivi a ilusão que somente a explicação racional e cientifica do mundo é suficiente para dar conta de tantos segredos e mistérios escondidos dentro do meu ser e no universo.
O Deus que habita em mim, cumprimenta o Deus que está em você, não importa em qual nome você o cultua, não importa nem mesmo se você tem fé, se demonstrares em ações o seu amor pela humanidade, pelos seres vivos e pelo planeta, Deus habita em você e eu os reconheço através de suas atitudes “humanas”, para mim e para Deus é o que faz sentido.

Ao escrever este texto lembrei-me das seguintes obras de arte: Guernica de Picasso, Super-Homem de Gilberto Gil, Sol de Primavera de Beto Guedes, Canção Rosa de Hiroshima de Vinicius de Moraes, Cantico dos Cânticos e Evangelhos

quinta-feira, 19 de março de 2009

PROJETO DE DANÇAS CIRCULARES É PREMIADO PELO MINC

"Prêmio Cultura e Saúde do Ministério da Cultura em parceria com o Ministério da Saúde (Mais Cultura, Mais Saúde) no âmbito do Programa Nacional de Cultura, Educação e Saúde – Cultura Viva".

o formato do projeto que foi apresentado como candidato a esta premiação o " Roda de Cura" é aberto sem uma convocatória dirigida a um local ou grupo específico. Mulheres de diferentes origens e locais participam dos encontros. Como a atividade foi contemplada nesta premiação ela se ampliará a divulgação para os centros de saúde do Distrito Federal onde haja atendimento de mulheres no climatério.

Para as regiões do DF onde se concentram comunidades de menor poder aquisitivo se deixará com a responsável pelo programa da mulher. Para as unidades básicas de saúde que tiverem número atividades de grupo com mulheres na fase do climatério se poderá oferecer a atividade da Roda no próprio local. Durante o período possível de utilização do recurso referente à premiação a Roda de Cura será oferecida gratuitamente a estas mulheres.

A oficina Rodas de Cura: o círculo das 13 Mães dos Clãs é uma vivência que se propõe trilhar um caminho de autotransformação pelas Danças Circulares Sagradas. Essa oficina é dirigida em especial às mulheres e se baseia nos arquétipos ancestrais femininos resgatados pela escritora norte-americana Jamie Sams, no seu livro sobre a lenda e os ensinamentos das 13 Mães dos Clãs Originais.

O fio condutor da oficina é a tradição nativa norte-americana e as Danças Circulares são o instrumento principal de conexão das participantes com os ensinamentos das 13 Mães. Cada uma delas reflete um aspecto da sabedoria feminina e juntas formam o Círculo de Mulheres Sábias, cuja missão é trazer o equilíbrio perdido de volta à humanidade e ao planeta Terra.

Além das Danças Circulares Sagradas, histórias, cantos, visualização criativa, oráculos e diferentes atividades (como desenho, bordado e escrita) nos conduzirão pelos caminhos trilhados por essas mulheres arquetípicas, para que vivenciemos seus desafios e conquistas, seus aprendizados e ritos de passagem de profunda transformação. A partir de janeiro de 2008 os encontros passaram a ter como tema "As 13 qualidades das mulheres sábias", baseado no livro de Jean Shinoda Bolen.

Cerca de 30 mulheres participam mensalmente desde janeiro de 2006. As rodas são abertas a mulheres de todas as idades, no entanto, pela natureza do convite, a participação se concentra em mulheres com mais de 30 anos.

o Grupo Rodas da Lua Difusão de Danças Circulares ganhou o prêmio por ter apresentado o projeto Rodas de Cura , criado e realizado por Elizabetta Recine, Marilda Donatelli e Rita Almeida.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

CURSO A DISTÂNCIA - Para Educadores Populares e Ativistas Sociais e Culturais

CURSO A DISTÂNCIA - Para Educadores Populares e Ativistas Sociais e Culturais

Coordenadora: Neusa Tetzner
E-mail: c.distancia@cesep.org.br
Tel: (55-11) 3105-1680
Fax: (55-11) 3241-1169
Vagas: 30
www.cesep.org.br

Em 2005, o CESEP abriu nova modalidade de participação em cursos de educação popular. São os Cursos a Distância¸ via on-line, realizados em parceria com a Coordenação Central de Educação a Distância da PUC do Rio de Janeiro (CCEAD/PUC-RJ).
Atualmente estão disponíveis os seguintes cursos:

1. AGUA E CIDADANIA
2. ECOLOGIA: CUIDAR DA VIDA E DA INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO
3. JUVENTUDE: OUTRO MUNDO POSSÍVEL
4. ARTE E EDUCAÇÃO POPULAR Os cursos On-Line têm como destinatários/as pessoas que atuam nas comunidades, pastorais, movimentos populares, área social, cultural, educacional e política, que desejam continuar sua capacitação, fortalecendo seu compromisso com a educação popular, o movimento ecumênico e a partilha organizada. Os cursos On-Line colocam à disposição dos seus participantes textos e materiais trabalhados nos últimos Cursos de Verão presenciais promovidos pelo CESEP.Os cursos visam atender, sobretudo, pessoas que por razões específicas não podem se afastar da família e do local de trabalho por período prolongado ou que encontram dificuldades para custear despesas com deslocamento e estadia.

O VALOR DOS CURSOS À DISTÂNCIA É DE R$100 , PODENDO SER PARCELADOS EM DUAS VEZES.
Atenção para o calendário de 2009:Arte e Educação Popular - 16/02 a 13/04 - COMEÇA HOJE!
Juventude - 16/03 a 08/06
Ecologia - 15/04 a 08/07
Água e Cidadania - 10/06 a 02/09
Arte e Educação Popular - 10/07 a 04/09
Juventude - 07/09 a 30/11

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

II Conferencia Nacional de Cultura

Amigos (as) da Cultura

Em 2009 desejamos, saúde, paz e prosperidade. Aproveitamos para lembrar que neste ano, faremos a II Conferencia Nacional de Cultura e contamos com o apoio e participação de todos (as) para a construção das políticas públicas do setor.

Descrição do tema: Em 2009, o MinC promoverá a II Conferência Nacional de Cultura, com objetivo de desenvolver políticas públicas de cultura e promover a participação social. A II CNC terá como tema central “Cultura, cidade e desenvolvimento local” abordando o papel do Estado e da sociedade na construção da cidadania, no desenvolvimento das cidades, na produção simbólica, na economia da cultura e na consolidação do Sistema Nacional de Cultura.

Indicativo de datas:

Até 30 de agosto de 2009 – Conferências Municipais de Cultura

Até 4 de outubro de 2009 – Conferências Estaduais de Cultura

1ª semana de Dezembro de 2009 – Conferência Nacional de Cultura

A proposta de tema, a forma de escolha dos delegados que representarão os estados e municípios na II CNC, os eixos e as datas deverão ser apresentadados e aprovadados na primeira reunião anual do Conselho Nacional de Políticas Culturais, prevista para acontecer em março de 2009, em Brasília.


Desde já agradeço pela cooperação.



Att,





Fred Maia

Gerente de Articulação Nacional

Secretaria de Articulação Institucional

Ministério da Cultura

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

ARTIGOS E ENSAIOS SOBRE DANÇAS CIRCULARES

TRÊS ARTIGOS E UM ENSAIO SOBRE DANÇAS CIRCULARES

Leia mais:
http://www.overmundo.com.br/overblog/a-danca-da-vida-2-movimento-1

http://www.overmundo.com.br/overblog/a-danca-da-vida

http://www.overmundo.com.br/overblog/bailando-com-as-estrelas

http://acaoculturalse.blogspot.com/2008/03/danas-circulares-uma-proposta-cultural.html

Olá, amigos!
Espero que tenham aproveitado bem as festas/férias!


Há alguns dias, recebemos uma mensagem de Álvaro propondo uma nova Oficina de Danças Circulares-- As Mais Belas Danças de Roda-- para ainda este semestre. E como ele deverá viajar para Portugal em meados de abril, seria interessante (e até mais viável) que o evento fosse realizado no primeiro fim de semana daquele mês (04 e 05/04/2009).

Gostaríamos, por isso, de lançar essa proposta ao grupo, e que recebêssemos uma resposta confirmando ou não a possibilidade de sua participação e apoio ao evento. Afinal, nada poderíamos realizar sem a valiosa presença de cada um de vocês, que já participaram dos nossos encontros anteriores, como também daqueles que desejam conhecer as Danças Circulares e experimentar essa tão bela e benéfica atividade.

Portanto, para que tenhamos real êxito nessa Oficina, pedimos, por favor, que:

1- Respondam o quanto antes a esse chamado (se possível, com suas idéias e sugestões);
2- Convidem a outros que possam manifestar interesse em participar (seria interessante que cada um de nós conseguíssemos pelo menos mais um participante);

Só com uma resposta em tempo hábil poderemos nos organizar e realizar o evento de forma satisfatória!

Contamos com vocês!

Um grande e saudoso abraço.

P.S.: O valor do investimento permanecerá o mesmo da última Oficina (R$ 50), seguindo-se aqueles critérios. Para tanto, precisamos de um número satisfatório de participantes (como o da última Oficina)!

Contatos:
8815-1116-- Maxivel
8822-5963 -- Zezito




"Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo."-- José Saramago


"Consulte não a seus medos mas a suas esperanças e sonhos.
Pense não sobre suas frustrações, mas sobre seu potencial
não usado. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou,
mas com aquilo que ainda é possível a você fazer."--
Papa João XXIII

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Não Sei

Cora Coralina

Não sei...se a vida é curta...

Não sei...
Não sei...

se a vida é curta
ou longa demais para nós.

Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo:
É o que dá sentido à vida.

È o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira e pura...
Enquanto durar.

http://www.overmundo.com.br/banco/o-primeiro-dia-do-resto-de-nossas-vidas

domingo, 4 de janeiro de 2009

O QUE SERÁ O AMANHÃ? Continuar a organização e a luta cotidiana. Perespectivas da Ação Cultural e do Consórcio Cultural para 2009.

O Amanhã
Composição: João Sérgio

A cigana leu o meu destino
Eu sonhei!
Bola de cristal
Jogo de búzios, cartomante
E eu sempre perguntei
O que será o amanhã?
Como vai ser o meu destino?
Já desfolhei o mal-me-quer
Primeiro amor de um menino...

E vai chegando o amanhecer
Leio a mensagem zodiacal
E o realejo diz
Que eu serei feliz.

Sempre feliz...


Em alguns momentos ao ser indagado sobre como vejo a chegada de 2009, disse que entendia ser o ano da colheita e essa expressão nesta caso não é a mera repetição do que tem dito o companheiro Marcelo Déda a propósito do prognóstico sobre o governo estadual neste ano que começa agora, já que comecei a usá-la no mesmo período das declarações do governador (setembro/outubro de 2008).

E em que bases estão assentadas a idéia do ano de 2009 como ano da colheita, vejamos primeiro no caso da Ação Cultural.

É do conhecimento da maioria que a criação de uma organização não governamental em Sergipe não é tarefa muito fácil, tanto em razão da burocracia oficial, como pelo hábito secular de esperarmos que o estado se encarregue de fazer tudo em relação a área social e cultural, assim como pelo individualismo que é uma característica nacional, com exceção da solidariedade nos momentos de tragédias coletivas, mesmo com o avanço registrado a partir das lutas pela redemocratização com especial ascenso na década de 80 e não sem razão também pelo descrédito que muitas pessoas e organizações caíram a partir das denuncias de corrupção e da criação de verdadeiras “máfias” que ainda insistem em querer tirar proveito da miséria e da boa fé da nossa gente e em muitos casos infiltradas no aparelho de estado.

Entretanto, a despeito disso tudo estamos próximos de chegarmos a uma situação em matéria de organização da Ação Cultural bastante promissora. Senão vejamos:
1- Todos os documentos oficiais estão juntos e com fácil acesso.
2- As certidões negativas estão todas em dia.
3- Estamos reorganizando e ampliando o cadastro de associados.
4- Em 2008 foi providenciado o talonário de nota fiscal.

5- Os relatórios financeiros que eram um dos nossos gargalos foi todo organizado, inclusive as notas fiscais e recibos de 2002 e 2003, período em que a entidade não estava oficialmente organizada foram reunidas, considerando que mesma sem registro oficial, já havia a necessária colaboração financeira para o bom êxito das ações.

6- O arquivo jornalístico e fotográfico foi totalmente finalizado e já contamos com dossiês anuais (2002/2003 a 2008) contendo tudo o que foi possível reunir em material impresso e fotográfico sobre a Ação Cultural e sobre as ações que antecederam a criação da entidade, como é o caso da Rede de Agentes Culturais do Conjunto Jardim/Projeto Ecarte e Rede Provai.

Além disso, tivemos como destaque em matéria de realização, o seguinte:
Os blogs na internet foram alimentados constantemente e foi mantida a publicação regular de textos no portal overmundo , bem como a divulgação de eventos, nossos ou de terceiros, via lista de e-mails.

E para finalizar, os encontros de danças circulares e o baile foram os eventos de maior destaque no ano de 2008.

Com isso tudo, nos credenciamos a participar dos editais e solicitar de forma direta o aporte financeiro a organizações nacionais e internacionais que investem na área sociocultural.

Importante ressaltar a participação neste esforço de superação a contribuição da parte de Irene, de Maxivel e de Arnaldo da empresa de contabilidade Servcon e das amigas (os) do Grupo de Danças Circulares.

Como uma das metas prioritárias para o inicio de 2009 é a incorporação de novos associados e a substituição dos cargos vagos na diretoria e no conselho fiscal, solicitamos daqueles que foram convidados para compor o quadro de associados as seguintes atitudes:

a) Confirmação do convite e o consequente preenchimento da ficha enviada via e-mail. Sendo que aqueles que não puderem aceitar, por diversas razões e que são do nosso entendimento, poderão estreitar vínculos na área de trabalhos profissionais e/ou voluntários com a entidade e com outros grupos culturais com os quais temos contatos e que necessitam de serviços especializados.

Obs: A maioria dos grupos e entidades culturais com os quais temos contato, precisam urgentemente de elaboradores de projetos, especialistas em legislação do terceiro setor, contabilidade, marketing e comunicação.

b) Participação no grupo de estudos em políticas culturais, o qual teve o seu inicio ensaiado no ano que passou. Este convite é aberto para os sócios, colaboradores e parceiros em função da necessidade de qualificarmos a nossa atuação enquanto agentes socioculturais. Para ampliar o alcance dessa ação estaremos disponibilizando em breve uma lista com livros e textos de referência, impresso e on-line, afim de contribuir para a melhoria dos nossos conhecimentos no campo da cultura. Os livros e textos impressos estarão disponíveis para serem copiados.

c) E por último, a participação ativa de todos vocês, nos espaços públicos de formulação de políticas culturais, inclusive on-line, em virtude da opção política do governo federal, o qual nunca antes ( é verdade!) valorizaram os agentes culturais, chamando-os a construir juntos com os técnicos governamentais as linhas mestras, diretrizes e ações da política cultural da nação e com impactos positivos no âmbito das politicas culturais municipais e estaduais, em menor ou maior grau, a depender das opções políticas dos mandatários dos “andares de baixo” e da organização e mobilização da sociedade civil.

E finalmente estaremos realizando a primeira assembléia geral do ano, em fevereiro, aguardem confirmação de data, local e horário.

Gonzagão que se sonha junta, torna-se realidade.
Sobre o Consórcio Cultural em 2009.

Como e de conhecimento público desde que assumimos a direção do Complexo Cultural “O Gonzagão “ em maio de 2007, chamamos artistas, grupos culturais (principalmente os chamados “emergentes”) e entidades de apoio ou de assessoria no campo sociocultural, entre as quais a Ong Ação Cultural da qual faço parte, para compor um modelo de organização em forma de conselho para participarem da elaboração das linhas mestras, diretrizes e produção de algumas ações do/no Gonzagão, evidentemente que respeitando os limites politicos e orçamentários da nossa realidade.

Para nossa surpresa, embora tivesse assumido o Gonzagão sabedor das imensas dificuldades que encontraria pela frente e para surpresa ainda maior de muitos dos nossos colaboradores e parceiros, estes limites, notadamente nos aspectos físico/estruturais, financeiros e em recursos humanos qualificados eram maiores do que supúnhamos e mesmo assim obtivemos avanços consideráveis, destacamos como co-responsáveis por este sucesso: O apoio do Secretário de Estado da Cultura, Professor Luiz Alberto, que também encontrou as mesmas dificuldades, porém num âmbito maior; A estadia da Caravana Internacional Arcoiris no ano de 2007 e que deixaram um pouco de si, de maneiras diferentes, dentre as quais através da presença de dois artistas, egressos da Caravana e que permaneceram conosco neste ano de 2008 (Colores e Iris). A presença solidária do vereador Chico Buchinho, am alguns momentos, cujo mandato tem a área cultural como uma de suas prioridades e a cobertura da maioria dos orgãos de imprensa (especialmente no ano de 2007).

Importante registrar como realizações importante em termos de significado e/ou de maior visibilidade no ano de 2008, as vivência com dança-yoga, a oficina de circo, as rodas de diálogo e de danças circulares, a tentativa de reabertura do Forró do Candeeiro no Gonzagão, a abertura do Telecentro para a comunidade, a homenagem prestada ao cantor e compositor Dominguinhos pelo Consórcio Cultural, a parceria com o projeto Academia da Cidade (Secretaria Municipal da Saúde), A II Semana Luiz Gonzaga, o Festival Cultural do Projeto Abrindo Espaços, da Secretaria de Inclusão Social, a organização da Federação das Quadrilhas Juninas do Estado de Sergipe e as Mostras do Teatro do Oprimido, realização do Centro Teatro do Oprimido (RJ) com o patrocínio da Petrobrás e o apoio da Secretaria de Estado da Cultura.

E por último, como afirmei na celebração do consórcio cultural em dezembro último: O ano de 2007 foi o momento do Consórcio Cultural aparecer em grande estilo através da Semana Luiz Gonzaga, da Noite Cultural, do Presépio Natalino e de uma série de atividades realizadas pela Caravana Arcoiris. Já o ano de 2008 foi o tempo de ampliar conhecimentos sobre como garantir a sustentabilidade das entidades e grupos culturais que “brilharam” em 2007 no Gonzagão através dos eventos planejados e realizados em parceria, e neste caso os destaques neste ano que vai indo embora, foram as ações de qualificação de agentes culturais, como a palestra sobre empreendedorismo cultural, o curso de elaboração de projetos para a captação de recursos e o curso de empreendedorismo cultural realizados através da parceria imprescindível com o SEBRAE.

A nossa esperança é que unindo o talento artístico demonstrado desde 2007, com o aprendizado na área de produção de gestão e produção cultural no ano de 2008, possamos ter um 2009 que corresponda as nossas melhores expectativas de ações culturais “sustentadas” e com qualidade técnica e estética mais apurada.

P.S.: Importante destacar que as dificuldades que encontramos fazem parte do triste legado das administrações públicos que nos antecederam, ligadas aos partidos oligárquicos que se sucedem no poder desde o golpe de 1964 e que tentarão voltar ao poder em 2010 substimando a capacidade de percepção dos brasileiros. É claro que o atual governo precisa avançar e muuuito em questões como a reforma agrária e a democratização do acesso as ondas de rádio e teledifusão, entre tantas questões fundamentais, entretanto, precisamos garantir os direitos que conquistamos e ampliá-los e isso se faz através da organização e da luta cotidiana.

Lili
Composição: Edson Gomes

Vamos amigo lute
Vamos amigo lute
Vamos amigo lute uoh oh!
Vamos amigo ajude, se não
A gente acaba perdendo o que já conquistou... ("iêa")
A gente acaba perdendo o que já conquistou ...bis

Vamos levante lute
Vamos lavente ajude
Vamos levante grite
Vamos levante agora
Que a vida não parou
A vida não para aqui
A luta não acabou
E nem acabará
Só quando a liberdade raiaaarrr iêa
Só quando a liberdade raiaaarrr...

Liberdade
Liberdade
Teu povo clama lili

Dona lili