quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Boa Tarde em São Cristóvão! A Caravana Luiz Gonzaga agradece a acolhida, deixando e levando saudades.


Foi com bastante alegria que a trupe da Caravana Luiz Gonzaga aportou nesta terça-feira (30 de Outubro) na Escola Gaspar Lourenço (Apicuns) e no Espaço Cultural do Convento do Carmo (centro histórico) para realizar mais um dia de difusão cultural e formação educacional, utilizando como tema a vida e a obra musical de Luiz Gonzaga.

Vale  destacar a bela paisagem e as excelentes instalações do espaço cultural  construído pelos frades carmelitas para acolher os romeiros da Festa de Senhor dos Passos, local também utilizado para outras festas e eventos culturais da comunidade.

Outro fato que deixou a equipe da Caravana bastante satisfeita foi a simpatia e a atenção dispensada ao projeto pelo professor Serginho e pela diretora Georgina.

De igual modo, os alunos do Gaspar Lourenço tiveram uma participação impecável, muito atentos durante a palestra e na exibição da sequencia de imagens e áudio.

 

Espaço Cultural do Convento do Carmo
 
Exposição montada no Espaço  Cultural do Convento do Carmo (periodo da tarde)



Espaço Cultural do Convento do Carmo

Professor José Augusto de Almeida  (palestrante) e Trio Casaca de Couro


Exposição em fase de montagem no Colégio Estadual Gaspar Lourenço (periodo da manhã)
Fachada do Colégio Gaspar Lourenço



 
Professor Serginho
 

Nesta apresentação da Caravana Luiz Gonzaga, fomos prestigiados também com a presença do Padre Soares - Paróquia São Pio X (Aracaju), do subsecretário de movimentos sociais, Chico Buchinho, do professor e proprietário da Escola de Música Santa Cecilia (Aracaju), Sr. José de Deus Santos, da Sra. Eliene Marcelo, responsável pela recepção aos turistas que visitam a cidade patrimônio histórico da humanidade e do jovem Denisson, acadêmico do curso de História da UFS (Universidade Federal de Sergipe).

Outro motivo de alegria é ser São Cristóvão a cidade natal de Zezito de Oliveira, idealizador do projeto e coordenador de produção da Caravana Luiz Gonzaga. A cidade mantém tradições e possui um conjunto arquitetônico bastante inspirador para o florescimento de iniciativas culturais, a exemplo do Festival de Arte de São Cristóvão, um dos eventos mais importantes para cultura brasileira nas décadas de 70 e 80 do século XX.

Da mesma forma, o verde e as águas que ocupam a paisagem é um patrimônio que precisa ser reconhecido e garantido pela população da cidade, inclusive por seu potencial econômico  de gerar emprego e renda para seus habitantes.

 A expectativa é que a nova administração, a ser empossada em 01 de janeiro de 2013, compreenda que o patrimônio cultural e natural de São Cristóvão tem  o potencial de melhorar a autoestima da sua população,  prevenir o uso do crack e outras drogas pesadas, diminuir os índices crescentes de criminalidade e violência e, especialmente, de aumentar as oportunidades de emprego para a juventude sancristovense .

A Associação Cultural (Ação Cultural), sediada em São Cristóvão, colabora com estes objetivos  participando da comissão organizadora do movimento de retomada do Festival de Arte de São Cristóvão, realizando a oficina de artes cênicas no Conjunto E. Gomes, que beneficia diretamente cerca de 30 crianças e adolescentes. Além disso, a  Ação Cultural  promove a realização da Caravana Luiz Gonzaga, que contempla 04 escolas sediadas no município e tem por meta atingir diretamente  500 alunos de escolas públicas da região.

As próximas escolas de São Cristóvão a receberem a visita da Caravana são : o Colégio de Aplicação (UFS), em 19 de novembro, e as Escolas Olga Barreto (CoJ. E. Gomes) e Elisio Carmelo (centro histórico).

Confira o site da Caravana Luiz Gonzaga. AQUI

Ouça a Rádio Gonzagão projeto também patrocinado através do prêmio Funarte Centenário Luiz Gonzaga.  AQUI
 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pontos de Cultura lançam laboratório para unir tradição oral e acadêmica


Por: Agência Brasil
Publicado em 20/10/2012, 18:07
Última atualização às 18:07
Rio de Janeiro – Representantes de dezenas de pontos de cultura do país reuniram-se hoje (20) no campus da Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), zona sul, para o lançamento do Laboratório de Políticas Culturais – Universidade Griô Campus Rio. Os griôs são pessoas detentoras das histórias de um povo, repassadas oralmente por meio das gerações.
O projeto foi desenvolvido pela Rede Ação Griô e a Escola de Comunicação da UFRJ (ECO), Campus Rio. A gestão será compartilhada entre a academia e os movimentos sociais para elaborar, programar e implementar políticas públicas para cultura no Brasil. O laboratório será mantido com orçamento de R$ 800 mil do Ministério da Educação.
Para um dos organizadores do evento e coordenador do projeto, Alexandre Santini, a inauguração do laboratório é uma conquista da sociedade civil organizada e demonstra que é possível interligar o saber tradicional oral e o acadêmico de forma rica e criativa.
“A sociedade civil não é apenas uma receptora das políticas públicas e nesse laboratório a sociedade concebe, propõe experiências de gestão da política cultural. O projeto vai ter várias linhas de ação e vai possibilitar a mediação entre a tradição oral e a educação formal”.
Santini explicou que a internet será uma grande ferramenta na potencialização da tradição oral, por meio das redes sociais, blogues e das novas tecnologias.
A diretora da ECO, Ivana Bentes, acredita que a vinda para a universidade vai dar visibilidade à educação oral, hoje pouco reconhecida pelo mundo acadêmico, que prioriza a cultura letrada. “O mestre griô pode ensinar sobre ervas, saúde, tempo, meio ambiente, ou seja, produz um conhecimento que não tem visibilidade, mas temos que reconhecer que o mestre com mestrado ou o doutor e o mestre da tradição oral têm o mesmo valor e excelência na produção do conhecimento”.
A deputada federal Jandira Feghali (PcdoB/RJ), presidente da Frente Parlamentar de Cultura do Congresso Nacional e autora da emenda parlamentar que viabilizou o projeto diz que "essa educação chamada informal, uma pedagogia da tradição oral não sistematizada em livro didático, mas que tem um método pedagógico próprio que é a cultura tradicional nossa, vai poder entrar na universidade por meio do laboratório”.
Jandira também é autora do Projeto de Lei 1786/2011, conhecido como Lei Griô, que visa instituir uma política de transmissão dos saberes e fazeres de tradição oral em diálogo com a educação formal, por meio do reconhecimento político, econômico e sociocultural dos (as) griôs e mestres (as) de tradição oral do Brasil. A Lei Griô tramita atualmente na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e aguarda parecer da relatora Mara Gabrilli (PSDB-SP).
A Rede Ação Griô reúne 100 mil estudantes, griôs, mestres, pontos de cultura e comunidades na valorização da cultura de tradição oral em diálogo com a educação formal. Ela foi criada como política pública em 2006 pelo Ponto de Cultura Grãos de Luz e Griô, da cidade de Lençóis (BA) em parceria com o Programa Cultura Viva, da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura.

Animação sem segredos

O desenho é uma paixão na vida do pernambucano Igor Vitor Souza Feitosa, de 16 anos, que desde os sete, reproduz com o lápis tudo o que enxerga pela frente. Na escola, sua habilidade é reconhecida por mestres e colegas. “Quando tem algum desenho para mostrar para a turma e a professora não sabe fazer, eu faço o desenho no quadro”, conta com orgulho.


Neste ano, o adolescente descobriu um motivo a mais para investir em seu talento. Seu município, Pesqueira (PE), sediou em agosto uma oficina do Cine Anima – projeto itinerante que ensina os segredos do cinema de animação a desenhistas e artesãos do interior do Norte e Nordeste.

Junto com um amigo, Feitosa participou da oficina, onde aprendeu novas técnicas de desenho e recebeu dicas para começar a produzir seus filmes de animação. Empolgado, ele planeja montar seu próprio estúdio em casa. “Peguei todas as informações sobre materiais; tenho anotada a medida da mesa de luz, do lápis que se usa e dos programas porque eu pretendo continuar fazendo animação”, diz.

Itinerante

O Cine Anima é uma das ações do Ponto de Cultura Cinema de Animação, de Gravatá (PE), dedicado à produção, divulgação e ensino desse tipo de filme.

A ideia do Cine Anima e de suas oficinas itinerantes, porém, é mais antiga do que o próprio Ponto de Cultura, reconhecido em 2005 pelo Ministério da Cultura (Minc). Tudo começou na década de 1980, por iniciativa de Lula Gonzaga, coordenador do Ponto e um dos precursores do cinema de animação no Brasil. Depois de voltar de uma especialização em cinema de animação na Croácia, ele decidiu dividir seu conhecimento com jovens que não poderiam pagar por um curso de animação em escolas ou faculdades. Resolveu, em 1985, pegar a estrada e ministrar as oficinas que passam de cidade em cidade e que, até hoje, já receberam cerca de 1,2 mil pessoas.

Em geral, as atividades circulam por comunidades indígenas, quilombolas, casas paroquiais, assentamentos e pontos de cultura, por meio de editais ou de convites feitos por instituições públicas.

É o próprio Gonzaga, até hoje, quem dá as oficinas, sempre acompanhado por outro integrante do Ponto de Cultura. Em todos os lugares onde o projeto passa, conta Gonzaga, há sempre um grande número de interessados. Com a carência de locais para estudar animação e os altos preços dos cursos, as oficinas se tornam alternativa de aprendizado. “A receptividade é boa em qualquer lugar onde a gente chega porque é uma oportunidade muito rara para aqueles alunos”, diz.

O sucesso do projeto tem sido tão grande que, além do Nordeste, o Cine Anima já visitou quase todos os estados e participou de festivais em Portugal.

Simplicidade

Para cumprir sua tarefa, o Cine Anima carrega um estúdio completo de animação, com todos os equipamentos e materiais necessários para produzir esse tipo de filme. São 20 mesas de luz, aparelhos de ilusão de ótica para criação dos movimentos, mesa pedagógica com exposição de todos os objetos utilizados durante a produção, cartazes de filmes e diversos vídeos de animação.

A simplicidade é a principal marca do projeto. Portanto, tudo é o mais modesto e artesanal possível. Um dos aparelhos de ilusão de ótica, por exemplo, é uma réplica do primeiro tipo utilizado para animação e foi feito pela própria equipe do Ponto de Cultura. “Esse é um aspecto fundamental da oficina. Queremos mostrar que o aluno pode conseguir os equipamentos necessários e fazer animação de onde estiver”, explica Gonzaga. Uma mesa de luz, um aparelho de scanner para digitalizar as imagens e um computador com editores de imagem, vídeo e áudio, que podem ser baixados da internet, segundo os oficineiros, são suficientes para produzir as animações.

A chance de fazer suas próprias animações entusiasma os alunos. Jean Tácio Tôrres de Lira, 14 anos, participou da oficina que passou por Pesqueira (PE) em agosto. “Meu hobby é desenhar, por isso fiquei animado para fazer a oficina”, explica o estudante, que conta ter aprendido muito nas aulas. No entanto, ele confessa: fazer animação é mais trabalhoso do que pensava. “O mais difícil é ter que fazer vários desenhos repetidos com algumas diferenças mínimas”, diz o jovem, que também faz planos para montar seu estúdio caseiro.

Crítica

Além de ensinar novas técnicas de desenho e de como dar movimento às imagens, Gonzaga e sua equipe exibem filmes de animação, que mostram trabalhos produzidos em outras oficinas e no próprio Ponto de Cultura. Além disso, também há espaço para exibir filmes nacionais de animação, principalmente aqueles feitos no Nordeste, que concentra forte produção. Segundo o coordenador do Ponto, só nessa região há cerca de 50 filmes produzidos até hoje.

O objetivo, segundo ele, é incitar um debate a respeito do mercado do cinema no Brasil, especialmente sobre a questão da distribuição. “Em geral o cinema brasileiro só está nos shopping centers. A gente só vê filme brasileiro na TV Brasil e no Canal Brasil, que é canal pago. Na TV aberta só passa quando é filme da Globo”, critica.

Mais grave, para ele, é o caso da animação, que tem o público infantil como alvo. “A pessoa que só assiste a desenho animado estadunidense naturalmente vai ser uma pessoa muito mais fácil de se aliar ao sistema de dominação do filme estrangeiro quando crescer”, diz o cineasta, que vai além: “Deveria haver situações muito definidas de exibição dos filmes de animação na televisão para reverter esse processo que temos hoje, de filmes animados norte-americanos e japoneses, em que a formação da pessoa fica inteiramente deformada”, completa.

Cinema na Praça

Além do Cine Anima, o Ponto de Cultura Cinema de Animação realiza cursos anuais de animação e produção de filmes em Gravatá. Atualmente, o Ponto trabalha em um longa metragem, Paranambuco, sobre o início da história de Pernambuco.

O Ponto também promove mostras de filmes nacionais, como o Cine Clube, em sua própria sede, e o Cinema na Praça, que já exibiu películas em espaços públicos para mais de 96 mil pessoas, com média de 400 espectadores por sessão.

Parceiro do Ponto de Cultura, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) já recebeu, até hoje, várias exibições do Cinema na Praça em assentamentos do sertão pernambucano. “É bonito porque colocam um telão no meio do assentamento”, relembra a integrante do Coletivo de Comunicação e Cultura do MST de Pernambuco Ana Emília Borba. Segundo ela, o projeto representou a primeira ida ao cinema de muitos assentados. “Existe a dificuldade de se ter acesso ao cinema e isso é ainda mais forte na zona rural”, completa.

Segundo dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine), dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 392 – o equivalente a 7% - possuem salas de cinema em funcionamento. Deste total, cerca de 47% estão localizados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

www.cineanimaitinerante.blogspot.com.br
www.pontocinemadeanimacao.blogspot.com.br

Fonte: Brasil de Fato

domingo, 28 de outubro de 2012

Tem inicio as atividades do cineclube itinerante da Ação Cultural




A primeira ação do cineclube itinerante do Ponto de Cultura: Juventude e Cidadania/Ação Cultural, teve  inicio com a exibição dos curtas de animação infantil, selecionado pela curadoria da Mostra Dia Internacional da Animação, a qual convidou a Ação Cultural para se somar a esta iniciativa.

A proposta do cineclube, cujo inicio estava programado para acontecer no próximo ano, mostrou ser uma iniciativa cultural promissora. Por esta razão,  agradecemos a “acelerada” proporcionada pelo convite realizado.

O público de 40 pessoas reunidos nesta tarde de domingo (28/10/2012), na Escola Estadual Júlia Teles, localizada no Conjunto Jardim (Socorro),  foi formado por crianças, adolescentes e mães que se divertiram bastante com a programação diferente e especial que foi oferecida a eles e a elas.

Outra proposta estimulada pelo convite dos organizadores da mostra de curtas do dia internacional da animação, é a realização de oficina de animação para os adolescentes/aprendizes que estão participando da oficina de iniciação ao  audiovisual do Ponto de Cultura: Juventude e Cidadania.

A nossa pretensão é promover outra sessão de curtas no segundo momento do cineclube, no mês de novembro. Esta iniciativa conta com o apoio da Escola Estadual Júlia Teles  no Conjunto Jardim.

Aspectos interessantes da primeira vez:

Após a exibição dos 40 minutos de animação o pessoal não queria arredar o pé da sala. Embora, dispussessemos da programação do dia da animação do ano de 2011, preferimos agir dessa maneira, em razão das condições de conforto que precisam ser aprimoradas.

A despeito do estilo diferenciado dos desenhos, tanto com relação ao traço,  como naquilo que diz respeito ao tipo de argumento e roteiro, o público reagiu de forma bem legal e mostrou interesse e se divertiu com a programação.

Para melhorar o conforto estaremos providenciado a compra de emborrachados para colocar no chão, assim  como almofadas.

Da mesma maneira,  estaremos providenciando material para colocar nas janelas, visando escurecer a sala.

A perspectiva inicial das próximas sessões do cineclube itinerante é apresentar curtas metragens. Este formato oferece conteúdos diversificado e de curta duração, podendo ser exibidos vários em um periodo de 40 a 60 minutos e  nos parece apropriado para prender a atenção do público. Sendo que, mais na frente, pretendemos apresentar média e  longas metragens.

A nossa pretensão é abrir debates ao final de cada sessão de filmes e levar material de desenho para os pequenos descreverem sentimentos e opiniões sobre o que viram e ouviram.

Foi solicitado aos adolescentes e mães que escrevessem suas impressões descrevendo  sentimentos, criticas e sugestões, relativas a este primeiro momento do cineclube.

O lanche não pode faltar. Desta vez foi suco de manga e bolo de ovos.

Quem quiser colaborar com a iniciativa pode telefonar ou escrever. A forma como fazer isso, está  em um box, no lado direito (embaixo) deste blog.








 




O Ponto de Cultura: Juventude e Cidadania estará participando da programação realizando uma exibição dos filmes selecionados no dia 28 de Outubro, ás 15 horas, na Escola Júlia Teles no Conjunto Jardim, municipio de Socorro.



Ponto de Cultura: Juventude e Cidadania/Acão Cultural participa da programação do Dia Internacional da Animação.

28 de Outubro é um dia de festa para a animação no mundo inteiro. Neste dia, no ano de 1892, Emile Renô realizou a primeira projeção do seu teatro óptico no Museu Grevã, em Paris. Essa foi a primeira exibição pública de imagens animadas no mundo.

Em 2002, para comemorar esta data, a ASIFA - Associação Internacional do Filme de Animação lançou o Dia Internacional da Animação. E hoje, o evento é comemorado em mais de 30 países.
No Brasil é realizado pela Associação Brasileira do Cinema de Animação – ABCA – e neste ano chegamos à nona edição em centenas de cidades brasileiras.

Nesta data milhares de pessoas em todo o país estão unidas para comemorar o dia 28 de outubro. A produção do DIA forma uma grande família, são milhares de pessoas em todo o país, trabalhando para que o evento aconteça.

Em 2012 no Brasil, conta-se com o patrocínio da Petrobras, através da Lei de Incentivo à cultura do Ministério da Cultura – Lei Rouanet.

Em Sergipe, o Ponto de Cultura: Juventude e Cidadania/Ação Cultural e a Escola Estadual Júlia Teles são os parceiros locais.

A exibição dos curtas selecionados em Sergipe acontecerá entre 15 e 17 horas deste domingo na Escola Júlia Teles, localizada no Conjunto Jardim, mediante apresentação de convite ou agendamento antecipado.

http://abca.org.br/dia/

A Caravana Luiz Gonzaga Vai a Escola em São Cristóvão

Nessa terça-feira, 30 de Outubro, a Caravana Luiz Gonzaga Vai a Escola estará em São Cristóvão, no espaço cultural do Convento do Carmo. Das 15 ás 16h30. Entrada Franca
 
 
 
Leia mais:
 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Que tal ir ao cinema (FICI) para assistir uma professora muito maluquinha?

Um bom filme para se divertir e pensar sobre a escola que queremos. Neste final de semana na programação do FICI (festival internacional do cinema infantil). Confira horários no site do FICI ou do cinemark.

http://www.professoramaluquinha.com.br/

Para saber mais sobre o FICI,  clique AQUI

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Dia Internacional da Animação

 
 
 
 
O Ponto de Cultura: Juventude e Cidadania estará participando da programação realizando uma exibição dos filmes selecionados no dia 28 de Outubro, ás 15 horas, na Escola Júlia Teles no Conjunto Jardim, municipio de Socorro.
 

Ponto de Cultura: Juventude e Cidadania/Acão Cultural participa da programação do Dia Internacional da Animação.

28 de Outubro é um dia de festa para a animação no mundo inteiro. Neste dia, no ano de 1892, Emile Renô realizou a primeira projeção do seu teatro óptico no Museu Grevã, em Paris. Essa foi a primeira exibição pública de imagens animadas no mundo.

Em 2002, para comemorar esta data, a ASIFA - Associação Internacional do Filme de Animação lançou o Dia Internacional da Animação. E hoje, o evento é comemorado em mais de 30 países.
No Brasil é realizado pela Associação Brasileira do Cinema de Animação – ABCA – e neste ano chegamos à nona edição em centenas de cidades brasileiras.

Nesta data milhares de pessoas em todo o país estão unidas para comemorar o dia 28 de outubro. A produção do DIA forma uma grande família, são milhares de pessoas em todo o país, trabalhando para que o evento aconteça. 

 Em 2012 no Brasil, conta-se com o patrocínio da Petrobras, através da Lei de Incentivo à cultura do Ministério da Cultura – Lei Rouanet.

 Em Sergipe, o Ponto de Cultura: Juventude e Cidadania/Ação Cultural e a Escola Estadual Júlia Teles são os parceiros locais.

 A exibição dos curtas selecionados em Sergipe acontecerá entre 15 e 17 horas deste domingo na Escola Júlia Teles, localizada no Conjunto Jardim, mediante apresentação de convite ou agendamento antecipado.

Mais informações: Zezito de Oliveira – assessor pedagógico e produtor da Ação Cultural. 9993-4483- 8864-5927
 

http://abca.org.br/dia/
 
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Festival #ExisteAmorEmSP: Criolo, Emicida Gaby Amarantos + 20 mil pessoas

O Festival Existe Amor em SP mobilizou milhares de pessoas em São Paulo com a proposta de debater uma cidade mais humana, mais rosa choque, mais aberta. A cidade, considerada por muitos humanamente inóspita, mostrou um sentimento de resistência e festividade enorme, transformando a Praça Roosevelt (agora batizada pelos presentes de Praça Rosa), em uma grande ágora com a chancela e os shows de nomes de peso da música como Emicida, Criolo, Gaby Amarantos, Thiago Pethit e diversos outros.

Confira o vídeo de cobertura:
 
AQUI, AQUI  E

AQUI

Mais...

26/10/2012 - 13:07

Praça Roosevelt, classe média e a retomada do espaço público


Nos dias que antecederam e nos que se seguiram ao domingo do evento “Existe Amor em SP”, ocorrido na praça Roosevelt, centro da capital paulista, muita gente discutiu na internet o significado daquilo. Um ato de campanha travestido? Uma conjunto de shows organizados como forma de protesto? Uma declaração política sobre a cidade que queremos?
As pessoas estão retomando, ao poucos, o espaço público para demonstrar o seu descontentamento – seja na maior cidade do país, seja no interior do país. Alguns representantes do poder público (municipal, estadual, federal) ainda acham que tudo é apenas mobilização político-partidária e, com isso, perdem a chance de dialogar com esses processos. O fato é que essa reconquista traz uma lufada de esperança para a busca de novas respostas a fim de que possamos, coletivamente, garantir qualidade de vida.
Sabemos o quanto é mais fácil desconstruir através da internet em detrimento a construir. As trocas são intensas, mas nem sempre são profundas. O capital desumaniza. Como diria um jovem de Acailândia, interior do Maranhão, que visitou São Paulo, “aqui você aprende a não ver muita coisa”. A cultura da solidariedade na cidade é pouca. Ações, como a de domingo, ajudam a conectar pessoas, não apenas pessoas das mesmas classes sociais, mas gerar o reconhecimento do outro como um semelhante. Talvez essa nova geração, auxiliada pela tecnologia, faça a diferença na forma que os que vieram antes ainda não conseguiram fazer.
Uma das pessoas que travou um dos mais interessantes debates na rede foi o advogado e professor Rodrigo Salgado. Pedi para que ele traduzisse a discussão na forma de um texto para este blog , que reproduzo a seguir. Você pode concordar ou discordar, não importa. O importante é sair para debater.
Sobre o amor e praças públicas, por Rodrigo Salgado
Confesso que sempre tive um pé atrás com os movimentos hashtags. E por vários motivos. Um deles é que, em alguns casos, são atos políticos que buscam um apartidarismo belicoso, com pessoas que costumam ter “nojinho” da política. Gente que quer mudar o mundo com luva de pelica, que não quer enfiar as mãos.
Mesmo assim, decidi ir à Praça Roosevelt no último domingo ver o “#ExisteAmorEm SP”. Como gosto do último disco do Criolo, pensei que na pior das hipóteses teria um show gratuito. Entretanto, o que vi me surpreendeu, e positivamente.
O que pude perceber nos participantes – bem mais que os 2 mil noticiados por jornais – é que são, em boa parte, as mesmas pessoas que têm participado das ocupações de espaços públicos no centro (como os eventos no minhocão). Essencialmente, o ato foi composto por setores da classe média paulistana que frequentam a região central da cidade. Seu “núcleo duro” é composto por pessoas da classe média “média”, com franjas nas classes “C+” e “B+”. De fato se tratou de um ato apartidário. Apartidário, mas contra o atual prefeito. Ainda, pude ver que estavam lá não apenas classes sociais variadas. Havia ali negros, brancos, mestiços, gays, lésbicas, esquerda, direita, centro… Muitas “ideologias” e muitos sem nenhuma. Foi o famoso “tinha de tudo”.
Em cima destas considerações, fiz algumas construções, que repasso a seguir.
Os setores médios que habitam/frequentam o centro estão revoltados com a cidade. E isso é bom. Em geral é um povo mais arejado que a típica elite “bandeirante”. Se os que estavam lá não compõem a vanguarda da esquerda, também não são o epicentro anti-tudo paulistano (aborto, gays, PT, mensalão, galhinha de cabidela etc etc). Ao que parece, os presentes reclamam mais espaços públicos. E seguem bem na linha de uma das falas do Criolo (“precisamos responsabilizar o poder público”). E espaço público, que fique claro, não é só ir à praça e andar na rua (que já são coisas raras na cidade do carro-trabalho-shopping-carro-casa). É ter, de fato, o seu direito à cidade respeitado.
Sob esse aspecto, os anos Kassab são, de longe, os maiores retrocessos sociais na administração municipal. A meu ver, são piores que Jânio, Maluf e Pitta, não só pelo descaso, mas pelo ódio simbólico que marcou a lógica das gestão. SP se tornou a cidade proibida: não pode ter artista na rua, sopão, vinagrete na feira, dormir embaixo da ponte. Ou seja: não pode ser pobre. É a política Justo Veríssimo: “o pobre que se exploda”.
Essa gestão anti-povo transbordou para os setores médios. São Paulo é hoje absolutamente inviável enquanto cidade. Para ir a um parque no centro expandido, vai-se de carro e se estaciona em local fechado. Parece-me que a inviabilidade paulistana está batendo no fundo do poço. Tão fundo que até a classe média se encheu de morar em Lagos e pagar por Londres.
Ainda, se o ato foi apartidário, a maioria dos presentes parece que votou ou votará na oposição. Ok. Muitos possivelmente estão votando por exclusão, é fato. De qualquer forma é um voto contra o modelo Auschwitz que permeia a atual administração.
Os que estavam na Roosevelt não compõem, em regra, aqueles grupos sociais que têm o real potencial de mudar a cidade. Vi uma crítica pertinente no facebook que traduz um pouco disso: “enquanto estavam preparando o ato, seis jovens foram mortos na periferia da cidade”. Ou seja: enquanto o centro reclama a periferia morre.
Entretanto, se não são nem os mais excluídos nem os mais “politizados” (em termos partidários) eles devem ser levados em conta. Até porque o ato lá era, antes de qualquer coisa, político. Não é porque estão em situação melhor do que a zona sul que os presentes não devem ter o direito à cidade.
Em suma, o que se viu foi um grito. Um grito contra o ódio, contra a prisão que se tornou São Paulo. A cidade que viu a Semana de 1922 parece que se lembrou de que tem mais a oferecer ao Brasil do que só exclusão, elites reacionárias e assassinatos na periferia.
De fato, não sei para onde isso vai, mas é certamente um bom começo.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

CARAVANA PASSA POR DUAS ESCOLAS ATÉ QUARTA DIA 23

CARAVANA PASSA POR DUAS ESCOLAS ATÉ QUARTA DIA 23

O amor as paisagens da natureza, o som da sanfona que conquistou o Brasil vai novamente adentrar o espaço de duas escolas públicas de Aracaju. O projeto “Caravana Luiz Gonzaga vai à Escola” esteve na terça-feira (23) na instituição de ensino Valnir Chagas com apresentação musical e exposição fotográfica.Já na quarta-feira (24) a vida de obra de Luiz Gonzaga será motivo de celebração na Escola 24 de Outubro, no Bairro 18 do Forte. “Nada melhor do que um projeto como esse para comemorar o aniversário da escola. Sou um apaixonado por Luiz Gonzaga e é importante os alunos verem e entenderem a trajetória de Luiz Gonzaga”, disse o professor Jerônimo de Andrade Leite, que dirige a escola desde 2009.
OCUPANDO ESPAÇOS – O diretor Jerônimo acredita que é importante olhar a escola como um espaço comunitário que deve ser ocupado com boas atividades. “As escolas devem ter mais experiências positivas e precisa ser mais explorada com coisas boas”, afirmou.
E quem vai ocupar a Escola 24 de Outubro será o trio Casaca de Couro que após a palestra do pesquisador José Augusto de Almeida apresentará um repertório cantando a vida de Luiz Gonzaga através da obra do sanfoneiro pernambucano. Outro destaque também vai para apresentação da coreografia “Cartinha de Seu Luiz” dançada pelos jovens do Ponto de Cultura Juventude e Cidadania. A coreografia é baseada em vários fragmentos de músicas conhecidas de Luiz Gonzaga como “Xote das Meninas” e “Triste Partida”.
Para professora Lucivânia Silva Santos a música e a dança foi um dos pontos altos da passagem da Caravana Luiz Gonzaga pela Escola Valnir Chagas. “Despertou bastante o interesse deles. Na sala de aula os alunos já haviam produzido um livrinho e redações sobre Luiz Gonzaga”, afirmou Lucivânia que dá aulas de redação e língua portuguesa nas escolas.
O projeto Caravana Luiz Gonzaga vai à escola é uma realização da ONG AÇÃO CULTURAL com patrocínio da Funarte e pretende passar em 10 escolas de Aracaju, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro até dezembro de 2012.
 

Mano Brown: "Está morrendo muita gente" | Eleições 2012 | Haddad oficial

Leci Brandão. Mano Brown e Ice Blue, dos Racionais MC's. Netinho de Paula. Arismar do Espírito Santo. Leandro Lehart. Helião. Kamau. Fernando Anitelli, d'O Teatro Mágico. Grupo Negredo. Emicida e seu irmão caçula, Evandro Fióti. Ana Cañas. Daniel Ganjaman. André Frateschi & Miranda Kassin. Bruno Morais. Andreia Dias. Rashid. Todos juntos e reunidos num recinto só: samba, rap, pagode, pop, MPB, rock independente. A música do novo Brasil encontrou-se na noite de terça-feira, 16 de outubro, com Fernando Haddad (PT).

Mano Brown demorou a se manifestar, mas foi preciso. Disse que não estava aqui para falar de cultura, mas de extermínio. Usou o termo para qualificar a atitude das polícias sob direção tucana diante das juventudes negras, rappers, funkeiras, periféricas etc. "Quem reagir, morre", modificou frase do governador Geraldo Alckmin, exemplificando com o assassinato, há poucos dias, de dois companheiros ligados ao núcleo formado pelos grupos Racionais MC's, Negredo e Rosana Bronk's. "O pano de fundo é a guerra contra o crime organizado, mas eles (o poder público paulista) estão matando por parecer ser", afirmou.

Veja o depoimento acima. AQUI  E leia mais sobre o encontro na reportagem de Pedro Alexandre Sanches:
http://haddad.pt/jFgT.
 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

EDIÇÕES SESC SP lançam coletânea de diários do pensador francês Edgar Morin


“VIDA E PENSAMENTO DE UM CAMINHANTE”

Posso afirmar, entretanto, que é nos meus diários que dou o melhor de mim mesmo: são observações, reflexões, julgamentos nos quais me encanto ou me revolto, nos quais minhas qualidades literárias se expressam e desabrocham. (...) Ainda que eu seja percebido de maneira restrita como sociólogo e, por vezes, de maneira mais aberta, mas ainda classificadora e limitada, como “sociólogo filósofo”, sou antes de mais nada um ser humano que ama o que existe de maravilhoso na vida e tem horror ao que ela tem de cruel, um ser humano bastante comum enraizado nos séculos XX e XXI, que neles viveu e sofreu todos os grandes e pequenos problemas.

Edgar Morin, Diários, prefácio à edição brasileira. Paris, Fevereiro de 2012.

Teórico da complexidade, Edgar Morin pode ser considerado um dos principais nomes do pensamento ocidental que reúne em sua trajetória de vida um denso trabalho sistemático de pesquisa, de interpretação, criatividade e de experiências vividas que marcaram o século XX e XXI.

 A coleção Diários de Edgar Morin, composta pelos títulos Diário da Califórnia, Um ano sísifo e Chorar, amar, rir, compreender, será lançada em São Paulo, no dia 30 de outubro (terça-feira), 20h, no Sesc Pompeia (Teatro). O evento gratuito e aberto ao público, contará com a presença do autor. 

Aos 91 anos de idade, o intelectual evoca pelas palavras e pela livre linguagem de diários as suas reflexões, memórias e experiências. Como aponta o Diretor Regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda, na apresentação de Chorar, amar, rir, compreender: “(...) em seus diários, (há) uma relação estreita e simples com o complexo, com a tessitura intrincada das relações humanas, discorrendo livremente sobre os dias e suas idiossincrasias, suas percepções sobre fatos políticos e econômicos no planeta juntamente com o corriqueiro viver.”.

 Na tênue espessura que não separa a vida da obra, mas a intensifica, encontra-se a figura do humanista Edgar Morin. “Meus diários não tem nada a ver com um diário literário, não visa minha “estatuificação” em poses nobres, mas minha “desestatuificação”, mostrando-me como uma pessoa comum que não esconde nenhuma de suas faltas e de seus erros.”, declara o pensador no prefácio brasileiro dos Diários.

Diário da Califórnia

Escrito no período em que Morin residiu na Califórnia, em 1969, a convite do Salk Institut (centro de pesquisas biológicas presidido por Jonas Salk, Prêmio Nobel de Biologia) onde conviveu com Jacques Monod - bioquímico e biólogo - e John Hunt - biólogo - dentre outros cientistas e pesquisadores que tinham como ponto comum desenvolver suas pesquisas e estudos com uma preocupação humanitária com o individuo e a sociedade.

Em Diário da Califórnia, segundo Adauto Novaes, que assina a orelha da obra “(...) o que observamos neste livro é uma sutil influência do espírito sobre si mesmo, da própria obra teórica e científica de Morin e sobre a vida do autor. (...) Seguindo a tradição de Rousseau, Morin propõe uma nova descoberta da subjetividade como fonte infinita da afetividade”.

Numa narrativa que mistura o rigor da teoria com divertidos acontecimentos, o autor foi buscar na Califórnia dos anos 1960/1970 elementos para dar corpo a suas ideias, desafiando com seu Diário os cânones estéticos e ideológicos que procuravam limitar a arte apenas à ficção.

Um ano sísifo

Com subtítulo Diário sobre o fim do século (1994), Um ano sísifo faz uma analogia com o mito de Sísifo, condenado pelos deuses a levar de volta, continuamente, uma grande pedra ao topo da montanha, depois de ter ela rolado pela enésima vez em direção ao vale. O pensador viu-se, nas palavras de apresentação do filósofo italiano Mauro Maldonato, que fez o texto de orelha desse Diário em “uma punição tremenda: recomeçar tudo, a cada vez, desde o começo. E de novo ainda. Até o infinito”.  

Um ano sísifo na história de um planeta cujas esperanças caíram e onde tudo parece ter que começar do zero. Um ano sísifo na vida de um homem (o autor) onde todas as resoluções para reformar sua vida afundam e que deve partir do ponto zero.

Esse diário caleidoscópico é ao mesmo tempo um espelho dos acontecimentos do mundo e o espelho daquele que os anota. Como o ponto singular de um holograma que traz em si o todo do qual ele faz parte, Edgar Morin viveu o ano sísifo de 1994.

Compõem ainda Um ano sísifo, fatos marcantes e transformadores na história, narrativas sobre a sua vida cotidiana e de eventos públicos, momentos de ternura e melancolia profundos, impressões e perguntas sobre nosso tempo e o contínuo embate entre o “presente da hesitação e uma possibilidade de um futuro”. A resistência que consiste na recusa da automatização dos dias e da vida ecoa no grito de alerta de que não é necessário render-se ao mundo assim, tal como ele parece.

Chorar, amar, rir, compreender

Em Chorar, amar, rir, compreender, o filósofo espanhol Emilio Roger Ciurana, que escreveu o texto de orelha, enfatiza que o autor olha o mundo, olha a vida e a vive. Trata-se de um olhar e um viver que são reflexos de sua enorme complexidade, universalidade e da concretude da condição humana. Mas não se trata de um simples anotar num diário os eventos que ocorrem no mundo e de acontecimentos na vida cotidiana. Morin vai além de Spinoza, que frente aos acontecimentos do mundo dizia não ter sentido alegrar-se, nem chorar, nem odiar, trata-se de compreender. Morin afirma-se na vida e afirma a vida: “(...) frente aos acontecimentos do mundo faz sentido chorar, amar, rir, compreender".

Trata-se, no cotidiano, de resistir á barbárie humana de uma época bárbara, cruel, devido à incapacidade generalizada de ver a vida e o mundo além da linearidade, da previsibilidade e fragmentação.

A guerra dos Balcãs é um dos principais panos de fundo que ocupam muitas reflexões do texto, além da guerra étnica e o massacre em Ruanda, assuntos de saúde de sua mulher Edwiges com implicações do comportamento dos profissionais da medicina, da traição do amigo, fato que abalou profundamente o autor, viagens, conferencias, debates dentre outros.

Fonte: Baobá Comunicação

Informativo Ponto a Ponto - Sergipe 03/2012



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Fici começa em Aracaju





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A 10º edição do Festival Internacional de Cinema Infantil (Fici) teve início nesta sexta-feira, 19, e segue até o domingo, 28, com sessões no Cinemark Jardins. Além das exibições, o primeiro dia de atividades contou com duas sessões de ‘O Pequeno Jornalista’, que foi comandada pela jornalista Priscila Andrade.

Na sessão das 10h30, os alunos do Colégio Lavoisier assistiram ao filme holandês ‘Alfie, o pequeno lobisomem’. O enredo traz a história de Alfie, que no seu aniversário de sete anos, se transforma em lobinho. Depois, as crianças bateram um papo com a profissional que participa pela terceira vez do evento.

“Gosto muito de participar do Fici, pois adoro trabalhar com crianças. Elas são movidas pela curiosidade, o que faz uma relação com a minha profissão. O debate que fiz com eles ao final do filme serviu justamente para falar sobre a história e levá-los a enxergar as mensagens que estão no filme. A resposta das crianças é sempre positiva e isso me estimula”, explica Priscila que está há dez anos na profissão.

Felipe Rabelo e Thiago de Jesus, 11 e 10 anos respectivamente, são alunos do 5º ano, acompanharam a sessão e gostaram muito do que viram. “Nunca tinha participado do Fici e gostei muito, vim como todo mundo da sala e foi bom”, afirma Felipe que gosta muito de cinema. O papo com a jornalista Priscila Andrade agradou ao menino Thiago, que acompanhou atentamente as perguntas da profissional. “É uma coisa nova, nunca tinha tido contato com uma jornalista. Achei legal”, ressalta.

Após a sessão da manhã, outro filme foi exibido fazendo parte de “O Pequeno Jornalista”. O filme ‘Zarafa’, que fala de um velho africano que conta a história da amizade inquebrantável entre o menino Maki e Zarafa, uma girafinha órfã, encantou aos pequenos que participaram.

Para a coordenadora pedagógica, Fernanda Carvalho, que acompanhou algumas turmas do Colégio Lavoisier, o Festival é interessante e estimula a criatividade dos alunos. “Ainda não tinha vindo ao Fici e fiquei surpresa com o evento. Esperava algo bom, mas superou as minhas expectativas. A gente aproveita essas oportunidades para trabalhar temas diferenciados com os alunos e vir ao cinema é uma boa opção. Gostei da proposta e os alunos ficaram entusiasmados”, diz.

A funcionária pública Edjane Marinho aproveitou a manhã de folga e levou a pequena Sarah pela primeira vez ao cinema. “Ela adora filmes, mas não havia a trazido ainda. Gostei da ideia do Festival e trouxe Sarah”, explica a mãe da menina de dois anos.

Novos Jovens e Prêmio Brasil

Outras duas mostras foram exibidas nesta sexta-feira, 19, a Novos Jovens e Prêmio Brasil na primeira, os filmes Brudus e Léo e Bia, 14h e 16h, respectivamente, tiveram a presença das pedagogas Lília Levy e Gooty Fraga, que conversaram com os participantes sobre os temas tratados nos filmes. Na Prêmio Brasil, os filmes foram: Histórias Animadas e Histórias Curtas, exibidos às 11h e 13h, respectivamente. Para finalizar, o filme Um Gato em Paris fez parte da Mostra Teen, sendo exibido às 15h no Cinemark.

Apoio

Incentivado pela Lei Rouanet, o festival tem patrocínio do BNDES, Petrobras, Cinemark, com produção da Copacabana Filmes e realização do Ministério da Cultura. A co-produção é da Casa Curta-SE, com apoio local da TV Sergipe, Ativa Comunicação Digital e Shopping Jardins.

Ponto de Cultura: Juventude e Cidadania participa do dia da animação.

O dia 28 de Outubro está chegando e com ele também se aproxima a 9a. Edição Brasileira do Dia Internacional da Animação.

 
Por isso, a Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA) divulga o resultado da seleção das mostras Nacional, Internacional e Infantil do evento que tem como objetivo escolher e exibir filmes, trazer público, criar debates, divulgar as atividades dos profissionais, despertar o interesse em fazer cinema de animação, revelar talentos, formar novas plateias, integrar e motivar o público de cinema no país.

Neste ano foram inscritos 80 curtas-metragens de animação de vários estados brasileiros. Destes, foram selecionados 12 para o programa oficial brasileiro. O DIA faz um panorama da animação brasileira. Além das exibições da mostra oficial acontecerão várias atividades nas cidades participantes nos dias que antecedem o evento como mostras infantis, internacionais, sessões especiais para pessoas com deficiência auditiva, visual e também oficinas, debates, palestras e exposições.

A Mostra Nacional de filmes brasileiros será enviada aos 30 países como parte do intercâmbio de filmes para as comemorações do International Animation Day.

O PONTO DE CULTURA: JUVENTUDE E CIDADANIA estará apresentando essa mostra na ESCOLA JÚLIA TELES (Conj. Jardim). Será uma hora de desenhos animados curtos e os alunos inscritos deverão estar participando das atividades de dança ou do audiovisual

Confira mais informações no endereço:  http://abca.org.br/dia/

28 de Outubro de 2012, ás 15 horas