sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Baião, última estação?

Alejandro Zambrana
Estudantes fazem quadrilha junina improvisada na passagem da Caravana

Thiago Paulino · Aracaju, SE
6/2/2013 ·
Projeto Caravana Luiz Gonzaga Vai à Escola realiza última visita desta edição

O professor Nazareno Gonçalves sempre encontra dificuldade para pedir alguns colegas a liberação das turmas com intuito de participar de alguma atividade cultural. Decidiu então criar uma frase como resposta: “Eu prefiro o barulho ensurdecedor da cultura do que o silêncio da ignorância”. E dessa vez o “barulho” feito na escola foi do Baião, da geografia e costumes do sertão condensados na linguagem universal de um sanfoneiro que saiu da cidadezinha de Exu e ganhou o mundo: Luiz Gonzaga do Nascimento.

Na tarde da última quinta-feira (04) alunos e professores do Instituto Federal Sergipano receberam o projeto da Caravana Luiz Gonzaga vai à Escola. Iniciativa realizada pela ONG Ação Cultural e contemplada pelo Prêmio Funarte do Centenário do Rei do Baião. A Caravana passava na sua décima e última escola e o professor Nazareno foi seu cicerone. “Percebemos que nas escolas que passamos é fundamental ter uma estrutura e ter alguém que desenvolva já alguma atividade cultural”, explicou Zezito de Oliveira, coordenador do projeto. Zezito, arte- educador, consciente da “fome” de cultura dos jovens e das escolas públicas, decidiu levar a escolas de Aracaju, Socorro e São Cristóvão uma caravana que contém exposição fotográfica, dança, música e palestra que tenha como principal fonte o “universo gonzaguiano”. “Percebi que as novas gerações veem Luiz Gonzaga como algo antiquado, arcaico e a Caravana ajudou a quebrar um pouco isso onde passou. O projeto ajudou a despertar o gosto por esse tipo de música”.
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