domingo, 7 de abril de 2013

Casa lotada para assistir na noite deste sábado (06/04) ao espetáculo “Flor da Macambira” no teatro Lourival Batista.

Zezito de Oliveira

Casa lotada  para assistir na noite deste  sábado (06/04) ao espetáculo  “Flor da Macambira” no teatro Lourival Batista. Em termos de faixa etária, uma grande presença de jovens.



Da minha parte,  a primeira impressão positiva que tive foi ao entrar no site de divulgação do trabalho, primoroso como o espetáculo, aplaudido de pé durantes alguns minutos.

A temática regional nordestina, uma das minhas preferidas, foi apresentada do jeito que eu gosto, em diálogo com referências  contemporâneas, como o funk, o avião, os meios de comunicação de massa, a internet e etc.,  de forma contextualizada e sem discriminação ou saudosismo.

A história também abordou fortemente questões ligadas  a critica sócio politica e de costumes, bem como trouxe elementos de espiritualidade ou magia, ligadas ao  eixo central da história que  é o amor de Catirina por Mateus com a forte presença de um  boi encantado que eles tinham e que se constituía  em um elemento forte de coesão e de  identidade.

Os figurinos, adereços e cenário  muito bem elaborados cenicamente, assim como a interpretação e a movimentação dos atores no palco.

Bom, poder encontrar jovens e adultos conhecidos,  ligados a área da comunicação, da saúde e da assistência  social, ao mesmo tempo que lamentamos a ausência de outras pessoas que fazem parte do nosso cotidiano como professor e como produtor cultural.

Por isso, a importância de um  festival sergipano de teatro, pois ajuda na formação estética de uma geração, a qual  em razão do contato mais cedo com as artes cênicas, saberão valorizar no futuro e inclusive, com isso,  enriquecer a sua vida pessoal e profissional.

Há também aqueles (as) que gostariam de ir, mas que encontram dificuldades por causa da distância. Neste sentido é urgente que os segmentos artísticos e intelectuais de Sergipe Del Rey coloque na agenda do diálogo com os governantes, parlamentares, UFS e sistema S, (SESC e SESI, principalmente) a construção de teatros nas demais cidades sergipanas.

Um absurdo! Apenas Aracaju dispor de teatros e mesmo assim no centro da cidade e adjacências, como é o caso do Teatro Lourival Batista e do Tobias Barreto.

 

Confira no blog do grupo, mais informações e a repercussão desse trabalho em outras praças.


PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL SERGIPANO DE TEATRO, AQUI

 Programação acadêmica do III Festival Sergipano de Teatro.
Gestão, sustentatibilidade e comunicação estratégica de grupos, companhias e organizações do segmento das artes cênicas. 

‘Debate Vivo EnCena’ integra programação acadêmica do III FEST






O Programa Cultural Vivo EnCena, em parceria institucional com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), realiza o projeto ‘Debates Vivo EnCena’, que integra a programação acadêmica do III Festival Sergipano de Teatro (III FEST). Os debates abordam a temática ‘Os Modos de Produção na Pluralidade Cultural Brasileira Contemporânea’ e acontecerão nos dias 08 e 09 de abril, no Palácio Museu Olímpio Campos.
O ‘Debates Vivo EnCena’ conta com a curadoria do pesquisador em gestão cultural e curador artístico do programa Vivo EnCena, Expedito Araujo, que fará a mediação das mesas. As discussões terão como pilares os conceitos atuais de Gestão Cultural, Ser Digital e Sustentabilidade. Durante os dois dias de debates, estudiosos e artistas sergipanos farão abordagens sobre essas temáticas.
No dia 08, segunda-feira, das 15h às 18h, a mesa redonda tratará do tema ‘Sustentabilidade e Prospecções para o Teatro: Gestão de Grupos’. Participam do debate Ney Piacentini, que é presidente da Cooperativa Paulista de Teatro e Ator da Cia. Do Latão – SP, e Tahíba Chaves, Assessora Técnica de Produção Cultural na SESC Escola – RJ.
Já no dia 09, terça-feira, das 15h às 18h, será abordado o tema ‘Cultura, Digital e Mercado: Novas Práticas’ com participação de Priscilla D' Agostini, Gestora Cultural, Pesquisadora em Interações Midiáticas e Atriz do Grupo O Coletivo– MG, e Rubens Velloso, Diretor da Phila 7 e Produtor Cultural.
A programação acadêmica do III FEST tem entrada franca. Através da parceria com a Secult, o ‘Debates Vivo EnCena’ busca o desenvolvimento do capital humano por meio da reflexão sobre o acesso ao conhecimento a partir da arte e da cultura.
Sobre o Vivo EnCena
O Programa Cultural Vivo EnCena é uma iniciativa da Vivo que estimula o intercâmbio de projetos com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do país e da sociedade como um todo. Neste âmbito, o teatro é pensado além do espetáculo, sendo estabelecida uma rede de ações com diversidade, empreendedorismo e criatividade, compartilhando histórias inspiradoras, conceitos inovadores e ideias transformadoras no âmbito da cultura.
O Vivo EnCena é realizado há três anos e está presente em 19 Estados, além de realizar ações próprias e a curadoria do Teatro Vivo, situado na capital paulista.

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