quinta-feira, 3 de julho de 2014

Audiência Pública - Sistema Estadual de Cultura. E depois??




Há alguns dias,  atrás foi realizada uma audiência pública para buscar reanimar o processo de construção do Sistema Estadual de Cultura, porém,  depois o gás dos agentes culturais,  demonstra uma capacidade reduzida, para prosseguir articulando a continuidade do processo em proporções maiores. 

Se é verdade que muitos insistem nos  esforços individuais e com grande demonstração de talento, sem uma ação mais qualificada e mais articulada não chegaremos ao estágio de estados como Pernambuco e Bahia, por exemplo.

Nestes locais, o marco legal da cultura e o investimento governamental e privado alcança números e qualidade bem maior e melhor,  do que encontramos  em Sergipe Del Rey. Ressalvado o esforço de alguns gestores daqui, embora não encontrem grande respaldo em matéria de organização e mobilização qualificada pró-cultura.

Detalhe: Respaldar o trabalho de alguns gestores, não é tão somente elogiá-los e agradecer o apoio recebido quando acontece, é se organizar, mobilizar outros setores dos poderes constituídos e da sociedade em favor da arte e da cultura e buscar aprimorar o fazer artístico-cultural, além de colaborar com criticas fundamentadas. Aquele Abraço! Para quem pensa e age desta maneira.


Lembrando  dos versos de Meus Caros Amigos e de alguns agentes culturais, que perguntaram   sobre o que aconteceu depois da audiência pública citada,  resolvi escrever a  paródia abaixo..

Meu Caro Amigo
Zezito de Oliveira - Paródia 

Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como já algum tempo me  apareceu a internet
Mando notícias nesse post

Aqui em Sergipe, tão olhando  futebol
Tem muito forró, samba e música comercial
Muitos dias faz sol, pouco dias chovem.

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui não tá fácil,  para quem produz arte e cultura

Muita burocracia e má vontade  pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando que também sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu não pretendo provocar
Nem atiçar suas saudades
Mas acontece que não posso me furtar
A lhe contar as novidades

Aqui em Sergipe, tão olhando  futebol
Tem muito forró, samba e música comercial
Muitos dias faz sol, pouco dias chovem.

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui não tá fácil,  para quem produz arte e cultura

É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu quis até telefonar
Mas os custos via internet saem  mais barato
Eu ando aflito pra fazer você ficar
A par de tudo que se passa

Aqui em Sergipe, tão olhando  futebol
Tem muito forró, samba e música comercial
Muitos dias faz sol, pouco dias chovem.

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui não tá fácil,  para quem produz arte e cultura

Muita careta pra engolir a transação
Que a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão

Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
Mas o correio é mais devagar
Se me permitem, vou tentar lhe remeter
Notícias frescas nesse post 

Aqui em Sergipe, tão olhando  futebol
Tem muito forró, samba e música comercial
Muitos dias faz sol, pouco dias chovem.

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui não tá fácil,  para quem produz arte e cultura

A Irene  manda um beijo para os seus
Um beijo na família, na zamigas  e nas crianças
O Felipe e o Maxivel  aproveita pra também mandar lembranças
A todo o pessoal
Adeus



Meu Caro Amigo

Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando que também sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu não pretendo provocar
Nem atiçar suas saudades
Mas acontece que não posso me furtar
A lhe contar as novidades
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu quis até telefonar
Mas a tarifa não tem graça
Eu ando aflito pra fazer você ficar
A par de tudo que se passa
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita careta pra engolir a transação
Que a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão
Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
Mas o correio andou arisco
Se me permitem, vou tentar lhe remeter
Notícias frescas nesse disco
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
A Marieta manda um beijo para os seus
Um beijo na família, na Cecília e nas crianças
O Francis aproveita pra também mandar lembranças
A todo o pessoal
Adeus

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