sábado, 11 de outubro de 2014

Cultura com o BRASIL que fortalece a inclusão, a criatividade e a solidariedade.

Chico César: Lula e Dilma levaram políticas públicas onde antes só havia ‘ermos e grotões’


outubro 8, 2014 14:35
Chico César: Lula e Dilma levaram políticas públicas onde antes só havia ‘ermos e grotões’
Em entrevista à Fórum, cantor e compositor comenta recentes manifestações de preconceito contra nordestinos após o primeiro turno das eleições
Por Adriana Delorenzo
Nascido no município de Catolé do Rocha, interior da Paraíba, o cantor, compositor e poeta Chico César é um dos principais expoentes da cultura nordestina, valorizando ritmos como o frevo e o forró. Na entrevista a seguir, concedida hoje (8/10), Dia do Nordestino, o artista comenta as manifestações contra a região na internet. Para ele, trata-se de casos isolados. “Esse pensamento conservador e desmotivador da grande política, esse sim, tem se alastrado com o vasto apoio da mídia corporativa brasileira”, diz.
Fórum – Em 2010, manifestações preconceituosas e racistas de Mayara Petruso nas redes sociais chocaram parte da sociedade brasileira. Agora novamente disseminam-se postagens incitando o ódio e preconceito ao nordeste nas redes sociais. Como você vê essas manifestações?
Chico César – São casos isolados, apesar de encontrar estímulo na mídia corporativa e em algumas figuras da velha política.  Sinceramente, não acredito que esses casos isolados representem um preconceito generalizado contra nordestinos ou nortistas. São Paulo votou mal e nem por isso ninguém vai dizer que paulistanos em geral pensam definitivamente assim ou assado por causa disso. O Rio Grande do Sul votou mal ao deixar de fora de sua representação parlamentar nomes como Pedro Simon e Olívio Dutra. E agora? Todos os gaúchos são estúpidos? Não. Há um pensamento conservador de destruição e esvaziamento da política com “P” maiúsculo que quer nos levar a pensar assim, a traduzir manifestações isoladas como tradução do todo. Esse pensamento conservador e desmotivador da grande política, esse sim, tem se alastrado com o vasto apoio da mídia corporativa brasileira. São Paulo não combina com generalizações. Elegeu prefeita, por exemplo, a paraibana e petista na época Luiza Erundina. Um pouco depois o negro e carioca Pitta. É terra de punks e skinheads, de programa de auditório e poesia concreta, de uma das maiores paradas gays do mundo e dos políticos mais conservadores nessa área. Diria que Porto Alegre, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte também não combinam com um pensamento único ou preconceituoso nesse nível. E Belo Horizonte, terra do candidato do PSDB, elegeu o PT no primeiro turno.
Fórum – Os governos do PT têm sido vitoriosos no Nordeste. Em sua opinião, por quê?
Chico César – Os governos Lula e Dilma levaram governo aonde antes não havia, levaram políticas públicas onde antes só via “ermos e grotões”. Essa presença do Estado teve obviamente boa acolhida e compreensão por estes setores que conseguiram essa inserção, sua porção na distribuição das riquezas, dos bens e serviços. Eles começaram a se perceber como parte da nação e isso é irreversível. A conversa é daqui pra frente. Como avançar mais. Não tem retorno. Pelo menos esses setores não querem nem saber de conversa com quem propõe retrocesso e exclusão.
Fórum – O ex-presidente Fernando Henrique disse que o PT tem votos porque seus eleitores são “menos informados” ou “se apoiam em grotões”. Qual é a influência de uma declaração como essa para o incentivo do preconceito?
Chico César – O desejo de aprofundar as diferenças regionais e sociais ao invés de tentar dirimi-las, de criar “ilhas de prosperidade” cercadas de Brasil por todos os lados e estimular suas vocações para fazer parte do “primeiro mundo”, isolando-as do resto do país, tem sido um dos grandes eixos perversos do pensamento e da prática neoliberal capitaneados pelo PSDB. E eles não se conformam com o fato do PT ter conseguido fazer o Brasil crescer e também melhorar muito do ponto do vista social, pois justiça social sempre esteve na vida deles como empecilho e não como fator de desenvolvimento. Por isso, perderão mais uma eleição mesmo tendo apelado para as forças mais reacionárias e os sentimentos mais primitivos ao tentar jogar as regiões mais industrializadas contra o Norte e o Nordeste. Minas Gerais já disse isso neste pleito recente.
Fórum – Como poderíamos celebrar mais a importância da diversidade cultural e o quanto a região significa para o Brasil?
Chico César – Em minha opinião a política cultural das gestões Lula e Dilma rompeu paradigmas com o reconhecimento em todo o país dos Pontos de Cultura e o consequente repasse de recursos a eles. A criação do Sistema Nacional de Cultura, com o fortalecimento do Fundo Nacional de Cultura podendo repassar diretamente recursos para os Fundos estaduais e municipais, também vem para robustecer as particularidades regionais e a diversidade cultural do país. As teias e as conferências nacionais são exatamente a pororoca dessa política: é onde se encontram e se celebram fraternalmente todas as culturas brasileiras. O que falta é a democratização da comunicação, fazer com que a comunicação recupere seu papel de elemento catalisador da cultura nacional e abdique pelo menos em parte de caráter de mercadoria. É importante investir mais na circulação do que é produzido em todos os recantos do país para que o país se reconheça. E tenha orgulho de ser assim, diverso.

 MPB com DILMA 13!!

O jogo é duro, mas tenhamos fé e façamos o que for possivel...Acredito que há dois movimentos de energia que buscam impulsionar as campanhas. A minha expectativa é que as energias que favorecem aos debaixo, estejam bem fortes . Falo de energias ancestrais, falo dos índios e dos negros massacrados, falo dos brancos que se recusaram a fortalecer o sistema de opressão iniciado com a chegada dos exploradores colonialistas..
Que as energias que querem fortalecer um Brasil mais justo e generoso derrote aquelas que querem um Brasil de poucos e para poucos. Que o nosso Brasil arcaico na pior expressão da palavra, seja diminuído cada vez mais para dar lugar ao Brasil mais inclusivo, mais criativo e mais solidário.. (Zezito de Oliveira)

http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/10/chico-cesar-lula-e-dilma-levaram-politicas-publicas-onde-antes-via-ermos-e-grotoes/

https://www.youtube.com/watch?v=9IYYFuA3DhE - Chico César - A prosa impúrpura do caicó 

-----------------------------------------
 Uma página criada para se contrapor a outras páginas “nacionalistas” de direita e que foi muito importante no enfrentamento da manipulação nas redes sociais e na grande mídia, durante as jornadas de junho de 2013, manipulação com propósito de fortalecer aqueles que queriam e querem o retrocesso com um Brasil menos democrático , com menos participação cidadã e com menos justiça social.
Uma página para quem quer receber postagens voltadas para a construção de um país MAIS...
Por um Brasil mais justo, democrático, plural, diverso, ambientalmente sustentável, tolerante e criativo.
https://www.facebook.com/…/O-Brasil-QUE-Que…/532712586789584
Obs.: Quando for curtir, clique na seta ao lado da opção curtir e marque a opção obter notificações, para acompanhar as novas postagens.

 -------------------------------------------------

A Primavera com Dilma é, antes de tudo, um estado de espírito. É hora da cultura reencantar a política.

https://www.facebook.com/PrimaveraComDilma?fref=ts

--------------------------------------------------
 MPB com DILMA 13!!
E no entanto, para que a quarta-feira de cinzas dos pobres não demore 4 anos, é preciso caminhar, semear, acreditar e cantar... E votar Dilma 13!!!
P.S.: É claro que alguns iludidos somente se darão conta mais tarde, CASO O PIOR ACONTEÇA. Como aconteceu com o presidente Collor ..
https://www.youtube.com/watch?v=Y88EguvjlVM


------------------------------------------
 MPB com DILMA 13!!!

E no entanto, em meio a esta manipulação crescente da parte da Globo e da imprensa golpista, é preciso caminhar, semear, acreditar e cantar...
https://www.youtube.com/watch?v=qFP1mgSnQ3I

--------------------------------
 
A lição de um mestre historiador e educador popular de primeira. Para quem quer entender com a "razão" o que realmente importa no debate eleitoral para este 2º turno. Com vocês, padre José Oscar Beozzo..

As eleições atuais à luz da história antipovo
11/10/2014

Nada melhor do que ler as atuais eleições à luz da história brasileira na tensão entre as elites e o povo. Valho-me da uma contribuição de um sério historiador com formação em Roma, em Lovaina e na USP de São Paulo o Pe. José Oscar Beozzo, uma das inteligências mais brilhantes de nosso clero. (Leonardo Boff)

Diz Beozzo: “a questão de fundo em nossa sociedade é a do direito dos pequenos à vida sempre ameaçada pela abissal desigualdade de acesso aos meios de vida e pelas exíguas oportunidades abertas às grandes maiorias do andar debaixo.

Como nos ensina Caio Prado Júnior, nossa sociedade desigual repousa sobre quatro pilares difíceis de serem movidos: a) a grande propriedade da terra concentrada nas mãos de poucos de tal modo que não haja terra “livre” e “disponível” para quem trabalha ou para os que eram seus donos originários; b) o predomínio da monocultura; c) a produção voltada para o mercado externo (açúcar, tabaco, algodão, café e hoje soja; d) o regime de trabalho escravo.

A independência de Portugal não alterou nenhum destes pilares. Os que naquela época sonharam com um Brasil diferente, propunham a troca da grande pela pequena propriedade nas mãos de quem trabalhava; da monocultura para a policultura; da produção para o mercado internacional por outra voltada para o autoconsumo e para o abastecimento do mercado interno; do trabalho escravo pelo trabalho familiar livre. Isso pôde acontecer em quenas regiões da serra gaúcha e de Santa Catarina, com colonos alemães, italianos, poloneses, hoje um campo mais democratizado.

Houve geral oposição dos grandes proprietários escravistas a qualquer dessas medidas e foram matados a ferro e fogo levantes populares que apontavam para qualquer medida democratizante na economia, na política e sobretudo nas relações de trabalho. Basta rememorar algumas dessas revoltas: a insurreição dos escravos Malês na Bahia, a Balaiada no Maranhão, a Cabanagem na Amazônia, a revolução Praieira em Pernambuco, a Farroupilha no Sul.

A monarquia caiu menos por seus anacronismos do que pela Lei Áurea que lhe retirou o apoio dos barões do café escravocratas e das chamadas classes “produtoras”, como se os produtores não fossem os escravos que trabalhavam.

A revolução de 30, com seu viés nacionalista, mesmo que parcialmente, deslocou o eixo do país do mercado externo para o interno; do modelo agrário exportador para o de substituição de importações; do domínio das elites exportadoras do café do pacto Minas/São Paulo, para novas lideranças das zonas de produção para o mercado interno, como as do arroz e charque do Rio Grande do Sul; do voto censitário, para o voto “universal” (menos para os analfabetos, naquela época ainda maioria entre os adultos), do voto exclusivamente masculino para o voto feminino; das relações de trabalho ditadas apenas pelo poder dos patrões para a sua regulação, pelo menos na esfera industrial com a criação do Ministério do Trabalho e das leis trabalhistas voltadas para a classe operária . Não se conseguiu tocar o domínio incontornável dos proprietários de terra na regulação das relações de trabalho dentro de suas propriedades, o que só vai acontecer depois de 1964.

Getúlio implantou uma política corporativista de apaziguamento entre as classes e de “cooperação” entre capital e trabalho, entre operários e os capitães da indústria em torno de um projeto de industrialização e defesa dos interesses nacionais. Ele criou as bases para o Brasil moderno.

Nesta campanha eleitoral certos meios de comunicação criaram o motto: “Fora PT”. Busca-se acabar com a “ditadura” do PT, para deixar campo livre para instaurar a “ditadura do mercado financeiro”. O que realmente incomoda? A corrupção e o mensalão?

A meu ver, o que incomoda, em que pesem todos seus limites, são as medidas democratizantes como o Pro-Uni, as cotas nas universidades para os estudantes vindos da escola pública e não dos colégios particulares; as cotas para aqueles cujos avós vieram dos porões da escravidão; a reforma agrária, ainda que muito aquém de tudo o que seria necessário, como sempre nos lembrou Dom Tomás Balduino; a demarcação e homologação em área contínua da terra Yanomami contra a grita de meia dúzia de arrozeiros apoiados pelo coro unânime dos latifundiários e do agronegócio, assim como todos os programas sociais do Bolsa Família, ao Luz para Todos, ao Minha Casa, minha Vida, o Mais Médicos e daí para frente.

Nunca incomodou a estes críticos que o Estado pagasse o estudo de jovens estudantes de famílias ricas que deram a seus filhos boa educação em escolas particulares, o que lhes franqueou o acesso ao ensino gratuito nas universidades públicas aprofundando e consolidando a desigualdade de oportunidades. Esse estudo custa mensalmente ao Estado no caso de cursos como o de Medicina de seis a sete mil reais. Nunca protestaram essas famílias contra essa “bolsa-esmola” dada aos ricos, e que é vista como “direito” devido a seus méritos e não como puro e escandaloso privilégio. São os mesmos que se recusam a ser médicos nos interiores e nas periferias que não dispõem de um médico sequer.

Os que sobem o tom dizendo que tudo no país está errado, em que pese a melhoria do salário mínimo, a criação de milhões de empregos, a ampliação das políticas sociais em direção aos mais pobres, a criação do Mais-Médicos, posicionam-se contra as políticas do PT que visam a assegurar direitos cidadãos, ampliar a democratização da sociedade, combater privilégios e sobretudo colocar um pouco de freio (insuficiente a meu ver) à ganância e à ditadura do capital financeiro e do “mercado”.

É esta a razão do meu voto para outro projeto de país, que atende às demandas sempre negadas às grandes maiorias. É por isso, que votei Dilma no primeiro e o farei no segundo turno, respeitando as ponderações e escolhas dos que enxergam um caminho diferente e viável para o momento atual” (jbeozzo@terra.com.br). É esse também o meu pensamento.


-------------------------------------------------

Celio Turino - Fundador da Rede Sustentabilidade e Idealizados do Programa Cultura Viva..

Escrevi esta resposta à amiga Sandra Naime, deixando claros os motivos pelos quais não voto em Aécio para presidente:
"Entendo suas motivações, mas não tenho como votar no Aécio, nem sob o argumento da alternância, pois se assim fosse, aqui em SP ela teria que ter acontecido muito antes (a bem da verdade, desde o Montoro, em 1983, o estado é governado por tucanos). O desempenho ambiental do estado de Minas é o pior do país, pior até que no estado do Pará; em SP, com o esgotamento da água, nem se fala. Também não concordo que o governo do PSDB seja menos corrupto que o do PT, são iguais, nem melhores nem piores (desnecessário lembrar que o mensalão nasceu com os tucanos de Minas, assim como o esquema do doleiro Youssef era o mesmo de um outro megadesvio, o do BANESTADO - + de R$ 20 bilhões-, no final dos anos 90, sob governo tucano). O mesmo digo em relação à democracia, com jornalistas de MG, perseguidos e desempregados a cada simples comentário negativo em relação ao governo Aécio. Aliado a isto, a insensibilidade social, em que, para eles, o salário mínimo é alto demais (esquecendo-se que na América do sul, somente a Bolívia tem salário mínimo inferior ao brasileiro) e o desemprego uma simples externalidade necessária para fazer o sistema girar (ao fim do governo FHC o desemprego chegou a 20%!!!! e não há nada mais cruel que levar uma família ao desemprego). Por isso não voto em Aécio. Mas tem mais: o projeto da redução da maioridade penal é de autoria do vice do Aécio, Aloísio Nunes; também a PEC 215 (que transfere para o congresso a demarcação de terras indígenas - neste caso, diga-se, igualmente com a cumplicidade do PT) defendida pela bancada ruralista (hj dividida no apoio ao PT e Tucanos); afora o apoio do Pastor Everaldo e do PSC do Feliciano e de parte da bancada evangélica (a outra parte está com Dilma) que, seguramente, trará ainda mais retrocessos em termos de pauta comportamental e de direitos."

------------------------------------------
MPB com Dilma 13!!

 Dedicando a um bocado de baixo astral que defende o voto em Aécio Never...
Com Tarso Genro reeleito, um dos melhores quadros do PT e com a mineira-gaucha Dilma Rousseff também e com apoio do norte e nordeste, repetindo a  quase aliança que levou Getúlio Vargas ao poder em 1930.
Somos por um Brasil maior...
https://www.youtube.com/watch?v=VX60ai0h5II


-------------------------------
MPB com Dilma 13!!

Ajudemos a lembrar os erros do passado. Mas não esqueçamos do que temos a oferecer para o futuro. Esse tem que ser o equilíbrio da campanha. (Narciso Machado)
“E que as crianças cantem livres sobre os muros
E ensinem sonho ao que não pode amar sem dor
E que o passado abra os presentes pro futuro
Que não dormiu e preparou o amanhecer...”

Por isso, Dilma 13

https://www.youtube.com/watch?v=qZ4rWoPpVSU

Sergipe presente no Festival do Rio apresentando o filme "Flores do Jardim".

Espaço interno do Cinema Nosso


INSPIRAR O PRESENTE E CONSTRUIR O FUTURO – Relato da visita a organização social  Cinema Nosso. 

Por Zezito de Oliveira
Educador e Produtor Cultural


Um grupo de professores e um aluno estiveram no Rio de Janeiro, nos dias 29, 30 e 01 de outubro de 2014, participando da apresentação do  filme - “Flores do Jardim” – Projeto Inventar com a Diferença -  selecionado pela curadoria da  mostra geração, parte da programação do Festival do Rio 2014.

O grupo foi formado pelos professores Zezito de Oliveira, Vladimir Guimarães, Gabriela Caldas e pelo aluno Levidário Pacheco. 


Embora o tempo de permanência previsto fosse  muito pequeno, apenas dois dias, planejamos entrar em contato com pelo menos,  uma  iniciativa cultural realizada com adolescentes e jovens da periferia,  em especial no campo do audiovisual e cuja experiência pudesse nos inspirar na busca de aprimoramento das ações do Ponto de Cultura, Juventude e Cidadania.


 Com pouco tempo, também  para fazer o levantamento prévio e contando antes da viagem,  com o auxilio luxuoso de  Eduardo Freitas, Alê Barreto e Deborah Rebello, colegas da área da criação, produção cultural e pesquisa em politicas culturais, conseguimos chegar a iniciativa Cinema Nosso, tendo sido recebido por  Mércia .


Conforme nos disse ela , o  Cinema Nosso foi criado em 2000 – então sob o nome de “ Nós do Cinema”, a partir da iniciativa de um grupo formado por produtores, técnicos e artistas que realizaram o filme “Cidade de Deus”.


O Cinema Nosso tem a sua sede localizada na Lapa, em um casarão do século XIX.  É uma organização social, cuja missão institucional é “ampliar o universo cultural e contribuir para o desenvolvimento do senso critico de crianças”


O Cinema Nosso funciona como uma escola livre de cinema e cinema de animação, sendo  de dois anos,   o tempo de  duração  dos curso regulares, nos módulos básico, avançado e produtora escola. O público  atendido  é formado   prioritariamente  por estudantes de escola públicas com acesso gratuito.  

Também são realizadas  oficinas livres, com temas complementares aos oferecidos nos cursos regulares e aberto para um público mais amplo e com cobrança de ingresso. 

Outra ação importante é o cineclube que realiza exibições de filmes e debates na sala de cinema da organização, com capacidade para 59 lugares e com atividades voltadas para estimular o pensamento critico dos espectadores.

As oficinas livres também acontece fora da sede, prioritariamente  em algumas escolas públicas, assim como  se estendem para outros lugares do Brasil e para o exterior.

Uma das ações que me chamaram a atenção e que foi objeto de uma conversa em separado, foi a produtora-escola, semelhante a  uma proposta prioritária do  Ponto de Cultura, Juventude e Cidadania, que chamamos de produtora-junior e que visa  aperfeiçoar  a prática dos aprendizes  das oficinas, assim como a geração de renda, tendo sido objeto da realização de um plano de negócio elaborado no programa e capacitação em gestão de projetos de projetos e empreendimentos criativos, organizado pelo SENAC-DF  com o patrocínio do Ministério da Cultura.

No final da visita, após conhecer as instalações do Cinema Nosso, agradeci a acolhida e a atenção, disse que estava plenamente satisfeito com o objetivo a que me propus  e me comprometi em viabilizar um momento em Aracaju para a troca de experiências do Cinema  Nosso com outras pessoas envolvidas com a formação em audiovisual na nossa cidade.

O grupo que foi ao Rio de Janeiro contou com o  patrocínio do Sebrae-SE e da Secretaria de Estado da Educação, com exceção da professora e realizadora de audiovisual Gabriela Caldas que viajou com recursos próprios.

DEPOIMENTO DE LEVIDÁRIO PACHECO

Dia 30 de setembro estivemos no Rio de Janeiro, apresentando o nosso filme "Flores do Jardim" , produzido por alunos da Escola Estadual  Júlia Teles, quando tive o privilégio de representar os meus colegas. Chegando lá, fomos recebidos, fui entrevistado por vário alunos de escolas públicas, falei sobre o filme. Logo após,  outros alunos que produziram outros filmes também foram entrevistados, e os filmes produzidos por eles passaram na tela do cinema, incluindo o nosso. Após a exibição dos filmes, ocorreu um debate, aonde tiramos duvidas e expressamos a nossa opinião.
 
Foto acima: Bairro da  Lapa - Local onde está localizada a sede do Cinema Nosso
Levidário Pacheco - Rua Voluntários da Pátria em Botafogo..
Sala de exibição do Cine Estação Botafogo - Rua Voluntários da Pátria em Botafogo..
Hall de Entrada do Cine Estação Botafogo - Rua Voluntários da Pátria em Botafogo..
Vista da entrada do cinema Estação Botafogo - Rua Voluntários da Pátria em Botafogo..
Zezito de Oliveira na Rua Voluntários da Pátria - Rua Voluntários da Pátria em Botafogo..
Gabriela Caldas apresentando cópias do DVD com o curta "Flores do Jardim" - Rua Voluntários da Pátria em Botafogo..
Levidário Pacheco e Vladimir Guimarães na sala de exibição - Rua Voluntários da Pátria em Botafogo..