terça-feira, 25 de agosto de 2015

Flores do Jardim no Rio em cores de cinema




 Levidário Pacheco - representando os alunos da Escola Júlia Teles participantes da  oficina e realizadores do curta "Flores do Jardim".
 Levidário Pacheco recebendo com alegria,  certificado de menção honrosa de "Flores do Jardim"  e uma caixa contendo DVDs  com entrevistas técnica de realizadores com carreiras premiadas no cinema nacional.
 Zezito de Oliveira - Um dos três professores mediadores pedagógicos da oficina e do curta "Flores do Jardim".

*Fotos: Marília Cabral.

Poucas cidades do mundo oferece para um visitante, uma semana tão rica de atrações culturais gratuítas ou com preços acessiveis, como uma  exposição de Pablo Picasso, a remontagem  de um clássico do teatro musical brasileiro a “ Ópera do Malandro”   e um dos mais importantes projetos de democratização da música clássica,  o projeto Aquarius.


Da  mesma maneira, o Rio de Janeiro talvez seja a única cidade brasileira que ofereça um festival de audiovisual como vitrine, para um bocado de produtos que mostra uma gente que pouco aparece de forma positiva nos grandes  meios de comunicação. Um tipo de gente que quando aparece, na maioria das vezes é mostrada  de forma “enrolada’ como marginais criminosos , envolvida em acidentes e tragédias  ou como atração exótica, pitoresca ou engraçada.


Bem diferente de como é mostrado no  Festival Visões Periféricas, realizado  na semana de 18 a 23 de agosto, quando  o filme  “Flores do Jardim”  foi exibido pela segunda vez no Rio de Janeiro,  no Espaço Oi Futuro, localizado em Ipanema. O OI Futuro é um prestigiado espaço da arte independente, alternativa e experimental com ênfase na relação da arte com as novas tecnologias.


 A primeira vez em que foi projetado na  tela de cinema,  Festival do Rio 2014,  Flores do Jardim foi exibido em um outro prestigiado espaço  da cena artística carioca, o cinema Estação Botafogo, um dos pouco cinemas de rua que ainda restam no Rio de Janeiro, muito conceituado e especializado na exibição de filmes de arte.


Como da primeira vez,  após a exibição,  “Flores do Jardim” foi bastante elogiado . Um dos que se manifestaram  neste segundo momento foi  Paulo Silva, roteirista de filmes, novelas e minisséries de TV, que disse entusiasticamente: “Faz  alguns anos que não assisto a um filme tão verdadeiro e honesto como “Flores do Jardim”, verdadeiro e honesto porque retrata  de forma simples, clara e direta o que querem e como vivem os adolescentes e jovens do conjunto Jardim.”


Outro participante da sessão  se referiu ao filme como uma obra poética, mesmo em meio aos dissabores e dificuldades enfrentadas pelos moradores. Disse mais, "por causa do filme me  senti  estimulado a conhecer melhor a comunidade e para isso buscarei mais informações na internet."


Já na minha fala, disse da felicidade em perceber o quão potente é o audiovisual para fazer barulho e contribuir na transformação das pessoas e da  sociedade. Barulho como denuncia das situações de opressão ou de descaso e menosprezo a qual são submetidos  trabalhadores, negros, índios, mulheres, população LGBTs e etc..


Como potência de transformação pessoal e social, o audiovisual pode subverter a idéia na qual se crê, de que  pobre não tem  direito a produzir e a consumir uma arte esteticamente rica e criativa. Arte com luxo, brilho e ao mesmo tempo  critica, sem perder as características de produção estética. Outra possibilidade trazida pelo audiovisual é subverter a  idéia de que arte produzida na periferia não precisa de muitos recursos financeiros ou de formação intelectual/acadêmica como suportes para a produção.


“Flores do Jardim” faz parte desse rol de produção audiovisual “made in periferia”  que subverte o senso comum, pois  contou com recursos financeiros públicos oriundos  da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, acompanhamento e produção de material pedagógico através do projeto "Inventar com a Diferença" da Universidade Federal Fluminense  e  presença de professores mediadores  com formação acadêmica e técnica profissional no campo do audiovisual, pedagogia   e produção cultural. Estes são os ingredientes do sucesso, além de muito amor e paixão.


Vida longa para ações culturais exitosas no campo do audiovisual  como o Inventar com a Diferença  e o Festival Visões Periféricas. Que venham mais flores e frutos de nossos Jardins, quando bem semeados e bem cuidados.   

Que o prefeito Fábio Henrique de Nossa Senhora do Socorro e o governador de Sergipe Jackson Barreto assistam ao filme e procurem dar respostas aos clamores e anseios manifestados pelos adolescentes protagonistas, afinal como citado acima: Flores do Jardim”, é verdadeiro e honesto porque retrata  de forma simples, clara e direta o que querem e como vivem os adolescentes e jovens do conjunto Jardim.”

Da nossa parte,  os nossos agradecimentos ao governo do estado nas pessoas  do secretário de educação (SEED), professor Jorge Carvalho e da superintendente executiva da SEED,  Marieta Barbosa Oliveira,  pelo custeio das passagens e apoio para a estadia no Rio de Janeiro e aos gestores e produtores do Festival Visões Periféricas pelo custeio das passagens aéreas, hospedagem, alimentação e translado do aluno Levidário Pacheco. 
 Zezito de Oliveira - Educador, produtor cultural e blogueiro.

P.S.: 1 - O titulo Flores do Jardim em cores de cinema. Faz referência a uma das mais belas declarações de amor a cidade do Rio de Janeiro, terna e com senso critico, da autoria de um sergipano que nasceu no Rio de Janeiro. O cantor e compositor Chico Queiroga

2 - Esse texto foi escrito em meio ao burburinho do público que aguardava em  frente ao Teatro Municipal,  o inicio da apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira. Programação especial do projeto Aquarius em homenagem aos 90 anos do jornal "O Globo".  Com direito a emocionante  bateria de escola de samba e o funk,  como partes integrantes de um concerto de orquestra sinfônica.  Os artistas, intelectuais e produtores do Rio de Janeiro e de tantos lugares desse nosso país, buscam através da arte uma forma de aproximar os brasileiros e diminuir os preconceitos e as discriminações. Estamos juntos,  nessa vibração e sintonia.

3 -  Atuaram como mediadores pedagógicos, além do professor Zezito de OIiveira, os  professores  Vladimir Guimarães e Gabriela Caldas, também responsável pela montagem e edição do filme. O diretor da Escola Estadual Júlia Teles, Rodrigo Damião também deu uma importante contribuição para o sucesso do projeto. Desde o apoio no inicio de realização das oficinas "Inventar com a Diferença"  até a  mediação inicial para o patrocinio junto a Secretaria de Estado da Educação(SEED). Cumpre-nos destacar a colaboração do professor Everaldo Gaspeu,  da Diretoria Regional de Ensino - 08,  no endosso para o patrocinio da SEED, tanto em 2014 como agora em 2015


4 - O júri da Programação do Visorama e Cinema da Gema, composto por Paulo Silva e Luiz Claudio Motta,chegou a decisão gratificante, porém inglória, de premiar, conforme ressaltaram, entre tantos filmes bons, os seguintes filmes:
MOSTRA VISORAMA:
Premio do Júri – 'Armat Jakawinara – Vidas Ausentes'.
Direção: Ronaldo Dimer.
"Pela sua beleza plástica e técnica bem apurada, roteiro bem pontuado e um tema que comoveu o público e o Júri."

Menção Honrosa – 'Flores do Jardim'. Direção: Coletiva.
Menção Honrosa – 'Cinema do Meu Bairro Cadê Você?'
Direção: Renata Lima.

MOSTRA CINEMA DA GEMA:
Prêmio do Júri – 'Todas as Coisas São Uma Metáfora Sobre a Morte'.
Direção: Beto Waite.
"O filme mostra um vigor na sua essência, o que nos surpreendeu foi o final bem elaborado, o diretor não se perdeu nos tantos caminhos que podia tomar, mostrando um belo desfecho para trama."

Segundo lugar - 'Jurema'.
Direção: Clementino Junior.

Menção Honrosa – 'Penha, Uma Festa Carioca'
Direção: Ricardo do Carmo.

Menção Honrosa – 'Programa da Tarde'
Direção: Bruno Rubim.

O júri da Mostra Fronteiras Imaginárias, composto por Bernardo Oliveira e Daniela Broitman, decidiu em consenso, outorgar como grande vencedor desta mostra o filme:
'Malha'
Direção: Paulo Roberto.
"O filme não entrega nada de bandeja para o espectador, nem mesmo seu gênero, ultrapassando as fronteiras entre o documentário e a ficção. Todo o processo vai se construindo sem o auxílio de cartelas e depoimentos, apenas recortes, detalhes, momentos, expondo a dura materialidade dos encontros."

Segundo lugar: 'E o amor foi se tornando cada dia mais distante'
Direção: Alexander de Moraes.

Menções honrosas:
Menção Honrosa com prêmio: 'Ruim é ter que trabalhar (SP)'. Direção: Lincoln Péricles.
Menção Honrosa com prêmio: 'Rua da Solidariedade (SP)'. Direção: Jader Chahine e João Paulo Bocchi.
Menção honrosa sem prêmio: 'A Voz do Povo (RJ)'.
Direção: Germano Weiss.

Menção honrosa sem prêmio: 'Ocupação (RJ).'
Direção: Diego Jesus.





segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Filme produzido por alunos do Júlia Teles é selecionado para exibição em festival no Rio

2/08/2015 12:35 (214 acessos)
 Fonte: Portal da SEED-SE


O curta-metragem Flores do Jardim, produzido por alunos da Escola Estadual Júlia Teles, foi selecionado para exibição no Festival Visões Periféricas que ocorrerá no Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 23 de agosto.

O filme é resultado do projeto Inventar a diferença da Universidade Federal Fluminense (UFF), que em parceria com a escola realizou junto aos alunos, no ano de 2014, uma oficina de cinema e vídeo.

Levy Pacheco, que na época estudava no Júlia Teles, juntamente com o professor Zezito de Oliveira, embarca para a capital fluminense, no próximo dia 20, para fazer a apresentação do filme.

Essa é a primeira vez que um filme produzido por alunos sergipanos participam deste importante festival que revela talentos e geram reflexões de forma lúdica e criativa sobre questões da atualidade.

O estudante Levy Pacheco explicou que sempre gostou de cinema e quando, juntamente com seus colegas, teve a oportunidade de fazer a oficina não pensou duas vezes em se inscrever.

"É muito bom a escola desenvolver um projeto como este que nos ensina de forma diferente saindo da sala de aula e fazendo na prática o que aprendemos na teoria", disse o aluno.

Ele explicou que o filme Flores no Jardim faz uma caricatura da mídia policial de Sergipe. "O roteiro nasceu da necessidade de se criar uma voz que rebatesse a mídia que tanto estigmatiza a comunidade em que a escola está inserida. Tivemos a orientação dos professores Zezito e Wladimir Guimarães e aulas com a cineasta Gabriela Caldas. O resultado foi este vídeo que ficou muito bonito e vai ser visto por muita gente", disse o aluno.

Para o professor Zezito de Oliveira, projeto como este o que aconteceu no Júlia Teles dever ser estimulado e acontecer em outras unidades escolares. "O nosso jovem está imerso na cultura áudio-visual e a escola ainda está muito presa a linguagem escrita e verbal, isso gera um choque cultural e de geração. Por isso a importância de projeto que é criar um diálogo com a turma de forma mais produtiva e eficaz. O pontapé inicial já foi dado e o resultado foi surpreendente", disse o professor.

Zezito de Oliveira salientou que o os custos da viagem do estudante Levy Pacheco foi todo por conta da organização do Festival.

"Porém, a minha participação neste importante festival foi viabilizado pela Secretaria de Estado da Educação que garantiu minha passagem aérea e ajuda de custo para eu acompanhar Levy", informou o professor.


Olha que legal, o filme “Flores do Jardim”, produzido por nossos alunos da Escola Estadual Júlia Teles, em Nossa Senhora do Socorro, foi selecionado e será exibido no Festival Visões Periféricas, no Rio de Janeiro.

Essa é a primeira vez que um filme produzido por alunos sergipanos participa deste importante festival que revela talentos. Estamos muito orgulhosos, parabéns meninos da Escola Estadual Júlia Teles pelo trabalho, vocês merecerem o reconhecimento!

Tem inicio Cine-Realidade, primeiro cineclube em uma escola sergipana com temática voltada para histórias e cenários das periferias.

O Cine-Realidade  começou bem,  com a escolha do filme “Uma onda no ar”, bastante elogiado por todos os presentes. A estréia aconteceu  na tarde do dia 15 de agosto de 2015, na Escola Estadual Júlia Teles.

 Também foram elogiados a abertura da escola em um sábado a tarde para apresentar um tipo de programação dessa natureza, assim como a participação do jornalista e radialista Renato Nogueira, cuja fala serviu  para  inspirar/provocar  reflexão sobre o tema da democratização da comunicação. 
 Em especial,  diante das manifestações contra e a favor do golpe politico-midiático-judicial, programada para os dias seguintes, as  quais no  caso da primeira  recebe uma cobertura muito maior dos órgãos de imprensa, prejudicando o equilíbrio da democracia a favor daqueles que possuem maior renda e que exploram o trabalho da maioria da população.

 A participação em horário de pico chegou  perto da meta pretendida de 20 pessoas, em razão de pessoas que chegaram mais tarde e outras que saíram  mais cedo. Uma presença de  destaque foi a de representantes do Cineclube Siri, que tem estréia prevista para o dia 23 de agosto e do coletivo de grafite Socorreria, todos residentes em bairros situados no complexo Taiçoca, do mesmo município do qual faz parte o conjunto Jardim, Nossa Senhora do Socorro.

 Isso aumenta ainda mais a importância de  programação cultural como esta,   aproximar e unir entre si,  pessoas que residem no Jardim e nas imediações e estas  com pessoas de outros bairros.

 O lanche comunitário, uma contribuição de várias pessoas que se fizeram presentes,  realizou na prática,   um pequeno exemplo do milagre da multiplicação dos pães. 

Como  no Evangelho,  quando todos tiram um pouco de si, nada falta para os outros . O pudim de leite foi uma das atrações, uma delicia para o paladar, além dos chocolates e refrigerantes. A partilha aconteceu também no campo dos recursos materiais. A  escola cedeu o espaço limpo e arrumado com a tela de projeção, o Ponto de Cultura Juventude e Cidadania/Ação Cultural cedeu os equipamentos para a projeção e o som.

 Se há uma maneira de realizarmos mais milagres como este, eis o segredo da receita,  mais colaboração e compartilhamento  de recursos e conhecimentos. 

Os próximos filmes  serão sugeridos pelos integrantes e parceiros do projeto Rap Identidade Cultural, iniciativa da qual o cineclube faz parte. 


A segunda atração prevista para o dia 29 de agosto  é o filme  “Na quebrada”.  A programação será quinzenal e não necessariamente ligado ao universo da cultura hip-hop, porém a temática preferencialmente abordará as histórias e os cenários das periferias, periferias geográficas e periferias existenciais.  Uma das sugestões para outras edições partiu do radialista Renato Nogueira, o filme “Ônibus 174”. 

 Buscaremos sempre utilizar filmes originais  em função da qualidade da imagem  e para não fortalecer a cópia ilegal. Para isso,  aceitamos doações ou empréstimos de  filmes em formato  DVD . 

Em termos de apoio por meio de editais para a utilização de  recursos públicos, não contamos por enquanto,  com nenhuma ajuda neste sentido, mas aguardamos a chegada de recursos já aprovados junto ao governo federal,  para adquirirmos mais equipamenos, cópias de filmes, custeio das despesas com o transporte do equipamento  e com a  divulgação e com o transporte para os debatedores convidados.

A proposta é escolhermos sempre filmes que possam colaborar para informar e  divertir  ao mesmo tempo. A roda de conversa, como dessa primeira vez,  será sempre em um formato de circulo com bate-papo.
O público convidado é toda a família, salvo quando o filme tiver classificação indicativa que recomende o limite de idade.

 

A programação constará de um  longa metragem e de um curta, preferencialmente sergipano ou de vários curtas e média metragem, e será realizada  quinzenalmente nos dias de sábados.

Antes do término da programação, dois jovens integrantes da equipe de realizadores do filme   "Flores no Jardim" foram até os estúdios da rádio aperipê fm, programa rua da cultura,  para falar sobre a experiência e a seleção do "Flores do Jardim" no Festival Visões Periféricas,  que acontecerá no periodo de 18 a 23 de agosto no Rio de Janeiro.



 

















domingo, 9 de agosto de 2015

Curta "Flores do Jardim" é selecionado para participar do Festival Visões Periféricas 2015


 Mais uma vitória!!!

Depois de selecionado para apresentação no Festival do Rio em 2014. Flores do Jardim é selecionado em 2015, para ser exibido no Festival Visões Periféricas , outra vez no Rio de Janeiro. 
O filme "Flores do Jardim" é resultado de uma oficina realizada na Escola Estadual Júlia Teles no ano de 2014, através do  projeto "Inventar a Diferença" da Universidade Federal Fluminense e que em Sergipe contou  com a mediação da professora e realizadora de audiovisual  Gabriela Caldas e dos professores Zezito de Oliveira e Vladimir Guimarães.  
 Sinopse - Conjunto Jardim, periferia da grande Aracaju, é caracterizado pela caricatura da mídia policial de Sergipe. Flores do Jardim, nasceu da necessidade de se criar uma voz que rebatesse a mídia que tanto estigmatiza a comunidade em que a escola está inserida. Criando assim, uma polifonia onde cada um se reafirma como protagonista dessa estória, uma nova estória contada por eles.


  A informação enviada pela produção do festival  foi realizada nos seguintes termos:
Prezado (a) realizador,
"Temos a satisfação de informar que seu filme foi  selecionado para a mostra competitiva do Festival Visões Periféricas 2015, que ocorrerá nos dias 18 a 23 de agosto de 2015, no Rio de Janeiro.
 Agradecemos a todxs que inscreveram seus filmes e parabenizamos os selecionadxs. Não é uma tarefa fácil, pois trata-se sempre de um recorte em função do perfil e objetivos do festival, o que muitas vezes deixa de fora filmes interessantes, mas que não atendem aos critérios de curadoria. Procuramos compor um painel de filmes que ampliem e problematizem esteticamente a noção de periferia e que sejam representativos do tamanho e diversidade do país" 
De Sergipe, também foi selecionado Madona e a cidade paraíso, de André Aragão (SE). Para saber mais, clique aqui
 
O projeto articula audiovisual, educação e tecnologias para ampliar o universo de expressão e percepção estética das múltiplas periferias brasileiras. Durante os dias em que acontece o festival recebe e promove o encontro entre filmes e diretores de diversas partes do país e continente. O Visões Periféricas é um festival pioneiro no Rio de Janeiro. Não só foi o primeiro a criar um espaço privilegiado para filmes e realizadores oriundos de oficinas, escolas livres e projetos de formação do Brasil, como também é pioneiro ao realizar exibições em regiões da cidade que até então não eram contempladas por festivais desse porte, como as favelas cariocas. Regina Casé, Eduardo Coutinho, Marcelo Yuka e a atriz Léa Garcia já foram homenageados neste que é um festival referência no país e América Latina.
O grande homenageado do Visões Periféricas 2015 é o FUNK, PATRIMÔNIO CULTURAL CARIOCA.
E pra fazer jus a esta homenagem, na abertura do festival teremos a estreia do filme FUNK BRASIL – 5 visões do batidão, de Luciano Vidigal, Marcelo Gularte, Paulo Silva, Julio Pecly, Rodrigo Felha, Chrisitan Caselli e Cavi Borges e contaremos com as ilustres presenças do DJ Marcão (Cash Box) e do DJ Batutinha, que irão receber o troféu da nossa homenagem, além da glamurosa Lexa.
E ainda teremos mesas de debates sobre o funk carioca, dentro da nossa programação. Acompanhe o festival por https://www.facebook.com/visoesperifericas?fref=ts
Curtiu a vibe? Então espalhe por aí ‪#‎VisõesPeriféricas2015‬ ‪#‎FunkCarioca

Projetos selecionados - Visões Periféricas 2015 

A lista a seguir foi atualizada no dia 11 de julho com o acréscimo dos selecionados na mostra Panorâmica.


Selecionados Panorâmica


  • Entreturnos, de Edson Ferreira (ES)
  • Matança, de Maria Mazzillo Costa (RJ)
  • Brasil S/A, de Marcelo Pedroso (PE)
  • Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira (MG)
  • Tudo vai ficar da cor que você quiser, de Letícia Simões (SP)
  • Copa pra alemão ver, de Grupo Faveladoc (RJ)
  • Anjos e Trovoadas, de Juliana Radler (RJ)
  • O Lugar das Perdas, de Israel Branco (CE)
  • Mães do Pina, de Leo Falcão (PE)

Selecionados Lugar Incomum


  • Restrutural, de Marcelo Díaz (DF)
  • Febre da madeira, de Daniel Nolasco (RJ)
  • Hoje é dia de folia, de Paulo Roberto de Araújo (GO)
  • Nau Insensata, de Cristiano Sidoti (SP)
  • Dia da Mentira, de Thiago B. Mendonça e Marco Escrivão (SP)
  • Entrada pela frente, de Leonardo Cata Preta (MG)
  • Crônicas de uma cidade inventada, de Luísa Caetano (DF)

Selecionados Singular Periferia


  • Milton - o cineasta da Vila, de Fabricio Mafezoli (SP)
  • SerTão resistente, de Roger Pires, Bruno Xavier, Pedro Rocha, Ivna Girão (CE)
  • Conselhos Entoados, de Paola Correia Mallmann de Oliveira, Eugênio de Souza Barboza (RJ)
  • Piquete, de Coletivo Nigéria (CE)
  • Nunca Esqueça, de Thiago Bezerra Benites (PR)
  • A casa alta da Dona Irene, de Edinardo Lucas, Lucas Felício (GO)
  • A rua na dança, de Keila Serruya (AM)
  • O bom Malandro, de Mariana Castelo Branco (MG)
  • Negro lá Negro cá, de Eduardo Cunha (CE)

Selecionados Tudojuntoemisturado


  • A saída da fábrica, de Lucas Florêncio Guerra (SP)
  • Ausência, de Ricco Lima e Layla Fassarella (RJ)
  • Chaira, de Junior SQL (RJ)
  • Escola no Cinema, de Lucas de Sá (AM)
  • Eu etiqueta, de Alex Walker (AL)
  • Inerte, de Davi Mello (SP)
  • Mu Ro Ru Mo, de Heraldo HB (RJ)
  • O Menino e o pássaro, Ricardo Sena (BA)
  • Otimizado, de Cristiano Sousa (GO)
  • Ritual Pam Pam Pam, Ramon Coutinho (BA)
  • Um minuto de brasilidade, de Bruno Pereira e George Augusto (AM)
  • Volta, de João Lima (RJ)

Selecionados Visorama


  • Armat Jakawinaka – vidas ausentes, de Ronaldo Dimer, Academia Internacional de Cinema (SP)
  • Assassinato em Broadcast, de Felipe Dutra, Cinemaneiro (RJ)
  • Autorretrato, de Turma VI de Vídeo, Oi Kabum! Salvador (BA)
  • Cartas de Antônio, de Luana Farias, Elena Meirelles, Júlia Meirelles, Felipe Fernandes, Mariana Moron (RJ)
  • Cinema do meu bairro, cadê você?, de Renata Lima, UFRJ (RJ)
  • Do futuro, de Thiago Gallego, Madiano Marcheti e Joana Werner, PUC-Rio (RJ)
  • Em transe, de Fernando Daghlian, Ana Borges, Érica Vieira, Estela Ribeiro, Malu França, Mariana Rio, Cinema Nosso (RJ)
  • Flores do jardim, de Escola Estadual Júlia Teles (SE) em Parceria com o Projeto Inventar com a Diferença da UFF (RJ)
  • Raspage, de Cineclube Nome Provisório, Instituto Marlim Azul (ES)
  • Sente-se em casa, de Turma IV de Fotografia, Oi Kabum! de Recife e Auçuba Comunicação e Educação (PE)
  • Sons da Maré, de Raphael Peixoto, Escola Popular de Comunicação Crítica do Observatório de Favelas (RJ)

Selecionados Fronteiras Imaginárias


  • A voz do povo, de Germano Weiss (RJ)
  • Artigo 6º - não queremos virar estatística, de Vitor Kruter (RJ)
  • Crua, de Benedito Serafim (PE)
  • E o amor foi se tornando cada dia mais distante, de Alexander de Moraes (RJ)
  • Gerais, de Tiago Carvalho e Arthur Frazão (RJ)
  • Ilhados, de Wayner Tristão e Lucas Bonini (ES)
  • Madona e a cidade paraíso, de André Aragão (SE)
  • Malha, de Paulo Roberto (PB)
  • O dia que ele decidiu sair, de Thamires Vieira (BA)
  • O Maraca é nosso?, de Canal Molambo (RJ)
  • O vulto, de Wladymir Lima (AL)
  • Ocupação, de Diego Jesus (RJ)
  • Operários do samba, de Carolina Calcavecchia (RJ)
  • Paixão nacional, de Jandir Santin (PR)
  • Resguardo, de Francisco Franco e Luiz Fernando Priamo (MG)
  • Rua da solidariedade, de Jader Chahine e João Paulo Bocchi (SP)
  • Ruim é ter que trabalhar, de Lincoln Péricles (SP)

Selecionados Cinema da Gema


  • Casa Félix, de Arthur Moura (RJ)
  • Como seria?, de Daniel Gonçalves (RJ)
  • Doutor Magarinos, advogado do morro, de Ludmila Curi (RJ)
  • Elekô, de Coletivo Mulheres de Pedra (RJ)
  • Jurema, de Clementino Junior (RJ)
  • Lira do 13, de Pedro Gui e Saulo Nicolai (RJ)
  • Penha, uma festa carioca, de Ricardo do Carmo (RJ)
  • Programa da tarde, de  Bruno Rubim, Escola de Cinema Darcy Ribeiro (RJ)
  • Quem matou Gilberto?, de coletivo Na Favela (RJ)
  • Sem título (Bangu), de Michel Schettert (RJ)
  • Sexy trash ou: como parei de me preocupar e passei a amar o Rio de Janeiro, de Tainá Rei (RJ)
  • Todas as coisas são uma metáfora sobre a morte, de Beto Waite (RJ)
  • Um filme para Gerson, de Getulio Ribeiro e Melise Fremiot (RJ)
  • Vegetal, de Thor Weglinski e Fabiano Soares (RJ)
  • Vermelho, de Márcia Bellotti (RJ)
  •  
  • Para saber como foi o festival visões periféricas 2014, clique  aqui